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Mesmo após  os/as professores/as da PUC Goiás terem rejeitado por unanimidade, na última Assembleia Geral, a proposta de 32 horas de regência de sala de aula para os/as horistas, a Reitoria manteve o posicionamento intransigente durante a reunião do processo negocial  realizada na tarde de quinta-feira (15/05). Outro ponto de impasse refere-se ao reajuste salarial: a Administração Superior da Universidade não aceita conceder aumento real para a categoria acima de 0,5%, como também recusa-se ao pagamento do índice de 1,8% referente à reposição da inflação do período de 2007 a 2008, defasagem reconhecida no Acordo Coletivo de Trabalho. 

Na Assembleia Geral do dia 29/04 convocada pelo Sinpro Goiás e Apuc para apreciar o indicativo de greve, os/as professores/as deliberaram pela retomada do processo negocial diante dessa proposta apresentada, na véspera, pela Reitoria. “Manteremos  a mobilização docente pelo fato de não haver avanços nas negociações. O que a categoria reivindica, além de melhor remuneração, refere-se à garantia de que parte da carga-horária seja destinada às outras atividades docentes para assegurar condições necessárias para que a docência seja exercida com qualidade. O que a Reitoria insiste é na manutenção de 32 horas em sala de aula, o que corresponde a oito turmas de quatro créditos – jornada que consideramos  impeditiva para desenvolvermos um ensino de excelência na instituição”,  pontua o presidente da Apuc, professor Orlando Lisita.

Política de pessoal 

Durante a mesa de negociação, também não foram apresentadas propostas que apontem  para a melhoria da política de pessoal da PUC Goiás. Há consenso na categoria de que existe a necessidade da construção de uma política de pessoal na instituição e que esta seja baseada em pilares democráticos e de liberdade de expressão. 

“A participação ativa da categoria é fundamental neste momento para a retomada do nosso papel como protagonistas da nossa história e da instituição que ajudamos a construir diariamente com o nosso trabalho. O nosso desejo é que tenhamos condições internas que nos possibilitem ser a referência não somente na Região Centro-Oeste, mas também no cenário nacional da Educação Superior”, completa o presidente da Apuc.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Apuc