Associação de Professores
da PUC Goiás
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Reivindicamos que a PUC Goiás realize concurso para a contratação imediata de mais professores/as efetivos/as com contratos de tempo contínuo e integral para o curso de Engenharia Civil

A recorrência frequente de horas-extras na jornada dos/as professores/as do curso de Engenharia Civil da PUC Goiás, gerando sobrecarga excessiva, revela as deficiências do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade e a ausência de planejamento eficiente; plano  carreira docente atrativo e melhores condições de trabalho.

 

O artigo 318, da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), prevê que “num mesmo estabelecimento de ensino não poderá o/a professor/a dar, por dia, mais de quatro aulas consecutivas, nem mais de seis, intercaladas”. A jornada excessiva é prejudicial para a saúde dos/as professores/as em diversos aspectos, mas também para a Universidade porque compromete o rendimento laboral. E não é só: esse  acúmulo de trabalho além da carga-horária contratada, possui ainda como agravante as salas de aula superlotadas.

Enade

Na análise do Conceito Preliminar do Curso (CPC) do Enade de 2011, a Engenharia Civil da PUC Goiás obteve nota 2, numa escala de 1 a 5 - considerada insatisfatória. Se no próximo levantamento, previsto para 2014, o rendimento do curso for o mesmo e sem perspectivas de melhora, a Engenharia Civil da PUC Goiás poderá sofrer sanções; entre elas, o cancelamento do vestibular no ano seguinte.

Como discorreu o professor Mardônio Pereira da Silva, diretor da Apuc, em recente artigo publicado no Diário da Manhã (clique aqui para ler), há uma inversão de valores na PUC Goiás e o curso de Engenharia Civil insere-se dentro deste contexto. É preciso edificar a Escola de Engenharia em sólidos alicerces com a ampliação do seu quadro docente e o compromisso de colocar o conhecimento a serviço da vida. Não podemos viver cotidianamente o drama do “humanismo desumano” – contradição  exemplificada  pelo Papa Francisco citada no referido artigo.

70 Anos

O professor Eugênio de Britto Jardim, demitido recentemente pela PUC Goiás por ter completado 70 anos, em entrevista exclusiva concedida ao Informativo  Atuação em agosto de 2012, já previa este colapso no quadro docente da Universidade com  críticas a ausência de metas, estratégias e táticas na proposta de Plano de Desenvolvimento Institucional apresentada pela Administração Superior da PUC Goiás.

E o que é pior: mesmo diante do caos e das sucessivas derrotas na Justiça Trabalhista, a PUC Goiás continua demitindo seus/as professores/as ao completarem 70 anos de idade na Engenharia e outros departamentos. Com o quadro docente insuficiente para atender a demanda, a Administração da Universidade impõe jornada excessiva de horas-extras como regra ao invés de se estruturar de forma compatível com a sua história e trajetória como Instituição de Ensino Superior de referência na região Centro-Oeste e Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Fonte: Assessoria de Comunicação da Apuc


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