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15 de maio de 2019 - data histórica na qual milhares de pessoas em todo o País participaram das Manifestações contra os Cortes Orçamentários nas Universidades Públicas e na Educação Básica, nas Bolsas de Pesquisa e também contra o Desmonte da Aposentadoria. Convocada inicialmente como um Greve Geral pela Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino), CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e Centrais Sindicais, a população assumiu os protestos indignada com as consequências da falta de investimentos em Educação. Foi o primeiro grande movimento nacional de massa contra o Governo Jair Bolsonaro que, em viagem aos Estados Unidos, ainda chamou os/as manifestantes de “idiotas”.

Em Goiânia, o 15 de maio foi iniciado às 8 horas, com um café da manhã no CEPAE/UFG (Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação), de onde a comunidade universitária da UFG seguiu em caminhada até a Reitoria da Instituição. Às 13 horas, foi realizada uma Assembleia Estudantil da UFG na Praça Universitária. Às 15 horas, ocorreu a grande concentração para o ato reunindo um público diversificado de 25 mil pessoas entre docentes, estudantes do Ensino Superior e Médio, Pós-graduandos, servidores públicos, pais e mães de alunos/as da UFG e do IFG. De lá, os/as manifestantes seguiram em caminhada até a Praça Cívica, no Centro de Goiânia. A manifestação pacífica emocionou e surpreendeu muitos/as participantes, que há tempos não viam a população nas ruas em defesa da Educação e do direito à aposentadoria.

Na PUC Goiás, os/as docentes aprovaram na Assembleia Geral Extraordinária Sinpro/Apuc, realizada em 25/05, promover na data um Dia de Luta pela Melhoria da Educação, pela Defesa da Democracia e também da Pesquisa nas Instituições de Ensino Superior, bem como e pelo Direito à Aposentadoria. A Apuc, conforme deliberação da Assembleia, distribuiu panfletos em todas as Áreas da PUC Goiás para sensibilizar a categoria a cerca da gravidade da questão. Mesmo sem a adesão formal, muitos docentes da Universidade participaram da manifestação. Não houve pronunciamento sobre os cortes orçamentários na Educação por parte da Administração Superior da PUC Goiás.

A Reitoria da PUC Minas se pronunciou oficialmente em defesa da Educação Brasileira. Em São Paulo (SP), a participação ativa da Apropuc-SP com a categoria na manifestação que reuniu 250 mil pessoas em frente ao Masp foi noticiada em vários veículos da imprensa nacional, honrando o passado de lutas da Apropuc e da PUC-SP em defesa da Educação e da Democracia no País. Já a participação da Apropucc-Campinas com a categoria foi também registrada pela imprensa local.

Em Recife, a Administração Superior da Universidade Católica de Pernambuco informou, em nota oficial, divulgada na véspera do dia 15/05, que se solidarizava com as mobilizações que estavam sendo programadas: "A Unicap, como instituição comunitária (pública não-estatal) entende que as políticas públicas de educação são estruturantes da sociedade e democracia brasileiras. No entanto, consultando as instâncias da comunidade acadêmica, a Católica informa que as aulas e o expediente administrativo serão mantidos normalmente na quarta-feira". Apesar das aulas não terem sido oficialmente suspensas, a Aducape (Associação de Docentes da Universidade Católica de Pernambuco) mobilizou os/as docentes para a manifestação que ocorreu no Centro da capital pernambucana, reunindo 50 mil pessoas.