Associação de Professores
da PUC Goiás
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02.05.2018 1 de maio1º de Maio, marca o dia mundial de luta dos/as trabalhadores/as pela preservação do pouco da dignidade alcançada ao longo da história. Através do enfrentamento aos ataques promovidos pelo patronato a luta dos trabalhadores/as por melhores condições de trabalho é um marco histórico que não pode ser esquecido.

Em 2018, também celebra-se na data os 75 anos da Consolidação da Lei do Trabalho (CLT), criada em 1943 através do Decreto-Lei 5452, promulgado por Getúlio Vargas. Trata-se de um instrumento fundamental do Direito do Trabalho para a defesa da classe trabalhadora contra os abusos e a exploração de que é vítima no capitalismo. Também neste ano, completam-se 30 anos da Constituição Cidadã de 1988, que igualmente consagra relevantes conquistas sociais e políticas.Não pode e não deve, sob pena de retrocessos como estes pelos quais o Brasil e muitos países estão passando. A conquista de direitos foi alcançada ao custo de vidas e sangue dos/as trabalhadores/as. Para homenageá-los/as, a Segunda Internacional Socialista, realizada em Paris no dia 20 de junho de 1889, criou o Dia Internacional dos Trabalhadores, tendo o primeiro de maio como data da comemoração todos os anos.

No Brasil, o 1º de Maio foi oficialmente instituído em 1924. Agora, o primeiro Dia do Trabalhador e da Trabalhadora após a reforma trabalhista de 2017 além de luta, é de apreensão e insegurança quanto ao cenário de sucateamento das condições de trabalho.O momento, que é de reflexão e luta, também exige, para além das comemorações,  mobilização pela preservação de direitos e garantia da proteção aos/às trabalhadores/as, ameaçadas ainda mais pelo enfraquecimento da Justiça do Trabalho no País.

Para que o Mês de Maio seja de conscientização, disponibilizamos algumas referências para a discussão do tema: 

Filmes e Documentários
O Capital (2012), Costa-Gravas
O Emprego (2009), S. Grasso
China Blue (2008), Micha Peled
Peões (2004), Eduardo Coutinho
Pão e Rosas (2000), Ken Loach
Segunda-feira ao Sol (2002), Fernando Aranoa
Os Carvoeiros (1999), Nigel Noble
Germinal (1993), Claude Berri
Daens: Um Grito de Justiça (1992), Stijn Coninx
O Homem Que Virou Suco (1980), João Batista de Andrade
ABC da Greve (1979/1980), Leon Hirszman
Braços Cruzados, Máquinas Paradas (1979), Sérgio Toledo e Roberto Gervitz
A Greve (1924), Sergei Eisenstein
Tempos Modernos (1936), Charles Chaplin


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