No dia 19/08 (sábado), o Sinpro Goiás realiza, das 9h30 às 12 horas, na sede da entidade, a Mesa-Redonda "Depressão e Burnout: Riscos para a Saúde do/a Professor/a" com os/as psicólogos/as clínicos/as Luanna Guimarães e Marcelo Ribeiro. A atividade integra o II Ciclo de Debates "Saúde do Professor" promovido pela entidade. As inscrições devem ser feitas antecipadamente no site do sindicato (clique aqui ).
Pesquisas recentes pesquisas sobre a saúde do/a trabalhador/a-docente apontam que os problemas emocionais como estresse e burnout são consequências do desgaste diário aoqual a categoria está acometida no relacionamento com seus/suas alunos/as. Como os/as outros/as profissionais que vivem as consequências de um mundo moderno e barulhento, os/as docentes, de modo geral, sentem a busca constante por mais qualidade de vida como distante de ser alcançada.Além disso, fatores como o desprestígio da profissão docente somado ao caos social, em relação a valores, entre outras questões, acabam desencadeando na sala de aula e na escola de forma geral, a pressão, o desgaste e, consequentemente a silenciosa doença capaz de gerar depressão e outros problemas. Pensar o profissional e a pessoa é também valorizar a profissão docente.
O burnout pode afetar qualquer pessoa independente da idade, sexo ou atividade profissional. A pesquisadora norte-americana Christina Maslach, que cunhou o termo nos anos 80, o definiu como uma doença profissional. O conceito se popularizou na década de 90, nos Estados Unidos, significando um nível de stress devastador. O burnout causa exaustão física e mental acarretando problemas emocionais e de relacionamento na vida pessoal e profissional. A pessoa se sente, literalmente, sem saída.
Segundo pesquisas realizadas pela ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), 30% dos profissionais brasileiros sofrem de burnout. Para combater o problema, são necessárias ações integradas que incluem um estilo de vida mais saudável e políticas de prevenção ao stress que, conforme pesquisas realizadas nos Estados Unidos, as doenças causadas pelo excesso de stress custam cerca de 300 bilhões de dólares por ano ao sistema de saúde.
Fonte: Sinpro Goiás e International Stress Management Association/Brasil