Associação de Professores
da PUC Goiás
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Professores/as da PUC Goiás respondem ao chamamento do Sinpro e participam da manifestação realizada no Dia 28 de Abril em Goiânia. Em solidariedade ao estudante de ciências sociais da UFG, Mateus Ferreira, agredido violentamente por um policial militar no final da manifestação e  que encontra-se em estado grave no HUGO, vaquinha é criada na internet para arredar doações (clique aqui).

O sucesso da greve geral decorreu da maturidade da classe trabalhadora brasileira. Em todos os estados, houve adesão de diversas classes à luta contra as reformas trabalhista e da Previdência. De acordo com as centrais sindicais, que organizaram a greve geral do dia 28 de abril no Brasil, cerca de 40 milhões de pessoas foram às ruas protestar em defesa da democracia, dos direitos sociais e do direito à aposentadoria. 

A concentração em Goiânia, que reuniu aproximadamente 70 mil pessoas, teve início na Assembleia Legislativa, de onde saiu uma grande passeata pelas ruas do Centro de Goiânia rumo à Praça do Bandeirante. A manifestação foi organizada pelo Fórum Goiano contra Reforma da Previdência e Trabalhista, que reúne 21 entidades sindicais, estudantis e movimentos sociais, entre elas, o Sinpro Goiás - que, com o objetivo de unir forças, enviou ofício à Administração Superior da  PUC Goiás (clique aqui para ler o ofício) fazendo um chamamento para somar forças à paralisação geral do dia 28/04.

Na assembleia realizada na sede do sindicato no dia 05/04 com os/as docentes da Educação Superior, foi deliberada pela adesão da categoria ao movimento nacional de greve geral. A Apuc funcionou apenas em plantão de atendimento dos planos Unimed e Uniodonto para fornecimento de documentos para declaração de imposto de renda.

PUC/SP adere à Greve Geral

O Conselho Universitário da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em sua sessão ordinária de 26/04/2017, manifestou-se contrariamente à reforma previdenciária e ao corte de direitos sociais e trabalhistas em tramitação no Congresso Nacional, apoiando as manifestações realizadas no dia 28/04/2017 e valorizando os movimentos sociais e sindicais em torno da luta pela manutenção de direitos e da democracia no Brasil (veja aqui)

Diversas escolas católicas também aderiram ao movimento – entre elas a rede de Colégios Maristas -  apoiadas na orientação da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que convocou a população a lutar contra perda dos direitos sociais, em uma mobilização eclesial não vista desde o fim da ditadura militar no País.

Vigília em apoio ao estudante ferido

Nesta terça e quarta-feira (02 e 03/05), está sendo organizada uma vigília, na porta do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO)  em apoio ao estudante Mateus Ferreira, contra a violência policial e exigindo justiça para o caso. O estudante de Ciências Sociais da UFG participava do ato de 28 de Abril em Goiânia quando foi agredido violentamente por um policial militar no final da manifestação.  Desde então, encontra-se hospitalizado em estado grave.

Repúdio

A Apuc - entidade que possui como valores a democracia, liberdade, ética, dignidade, solidariedade, justiça social e respeito à diversidade - repudia atos de repressão, violência e cerceamento da liberdade de expressão como o ocorrido no final da manifestação do dia 28 de abril em Goiânia, atentando contra a vida do estudante Mateus Ferreira.  Defendemos a legitimidade das manifestações pacíficas e da liberdade de expressão como um direito humano fundamental garantido na Constitução Federal e inúmeros tratados internacionais, entre eles, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. 

Veja aqui algumas fotos da paralisação do Dia 28 de Abril em Goiânia

Fonte: Assessoria de Comunicação da Apuc


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