Associação de Professores
da PUC Goiás
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A UFRJ (Universidade Federal do Rio do Janeiro) se tornou a melhor universidade do Brasil, segundo o RUF. Entre as razões para a mudança de posição estão o crescimento da área de petróleo na última década e a diversificação no perfil do/a aluno/a. Os problemas no setor de óleo e gás no país –área em que a universidade se destaca– e os cortes de verba da instituição, porém, surgem como desafios para que ela mantenha essa liderança nos próximos anos. "A universidade está pulsando, ativa na produção de conhecimento, mas temos preocupações com o orçamento que criam um ponto de interrogação angustiante", diz o reitor Roberto Leher, no cargo desde 2015. Em Goiás, a PUC apresentou a melhor evolução desde o ano passado, subindo oito pontos, atingindo a 106ª posição, mas ainda encontra-se distante da UFG - primeira colocada no estado - na 20ª posição. O curso de jornalismo da PUC Goiás subiu 200 posições em relação ao ano passado, atingindo a 50ª posição e empatando com a UFG na avaliação de mercado.

A nota da UFRJ cresceu de 96,74 em 2015 para 97,46 neste ano, o que a fez ultrapassar a USP pela primeira vez e alcançar a liderança. É o segundo ano consecutivo de crescimento da instituição, que em 2015 tomou o segundo lugar da UFMG.

O avanço foi causado por uma alta na nota do Enade (exame federal do ensino superior), principalmente em cursos de engenharia e nas licenciaturas.

Para a diretora da Faculdade de Educação da UFRJ, Carmen Teresa Le Ravallec, esse resultado é reflexo de um trabalho interno de formação de professores/as. "A gente encontrou um tom bacana para conversar sobre qual o papel de uma universidade pública na formação. Isso se reflete em um ensino de qualidade, que vai aparecendo nas avaliações."

Já a alta das engenharias tem ligação com o crescimento geral dessa área na universidade a partir da descoberta do pré-sal, em 2006.

A UFRJ usou esse momento para financiar pesquisas, criar projetos e fortalecer laboratórios na área de petróleo. Em especial, ganhou atenção o Parque Tecnológico (que reúne centros de pesquisa de empresas privadas dentro do campus) e a Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia).

Acesse aqui o RUF 2016

 

 

 

 

Fonte: Folha de S. Paulo


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