O Sinpro Goiás promoveu no sábado (30/05) pela manhã, em sua sede, debate sobre a saúde do/a professor/a. O evento reuniu entre especialistas de diversas áreas - nutricionista, fonoaudiólogo/a, médico/a do trabalho e educador/a físico) para discutirem a saúde do/a docente com abordagem dos riscos aos quais os/as professores/as estão sujeitos/as e orientações de prevenção (cuidados com a voz, hidratação, alimentação, postura, prevenção, atividade física, entre outros,)
"Tem que fazer prevenção. É preciso ir ao médico, sim, utilizar-se de medidas preventivas para que se tenha uma melhor qualidade de vida (praticar exercícios de aquecimento da voz, fazer atividade física de quarenta minutos, pelo menos três vezes na semana, e ter um acompanhamento/conhecimento nutricional)”, alertou Dr. Bruno Fernandes, médico do trabalho. Para ele a prevenção é a melhor alternativa. “É melhor prevenir antes que apareçam doenças. Antigamente pensava-se somente na cura da doença já instalada. Hoje, em tudo na vida, a gente previne, antes que aconteça”, esclareceu.
Dr.ª Ainda Bruna Cammozzi proferiu que, em se tratando da área nutricional, de que não existe uma prescrição correta com relação à alimentação. Segundo ela, a reeducação alimentar é o melhor caminho, tanto na quantidade, quanto na qualidade do alimento. “Alimentação é tentar voltar ao natural, excluir ou evitar ao máximo, tudo aquilo que é condimentado, artificial e todas as facilidades que o mundo moderno oferece (alimentos prontos)”, explicou. Dr.ª Ainda concluiu que é necessário adquirir hábitos saudáveis para que se possa viver melhor.
Muito interessante todo esse diálogo que tivemos aqui”, disse o educador físico, Thiago Camargo. Particularmente, segundo seus ideais, ele vê o ser humano no contexto total, não somente visando a parte física. “Levo comigo o cuidar do meu corpo porque o meu corpo é o meu templo”, revelou. Para ele todas as medidas proferidas pelos colegas especialistas são primordiais, não só para os cuidados do corpo, mas também, do psíquico. “As medidas que já foram citadas aqui, hoje, são básicas para ter saúde”, completou. Ele finalizou advertindo os participantes para que fiquem atentos a manutenção da saúde. “Não deixe para depois para não sobrecarregar”, afirmou.
Segundo a fonoaudióloga Thelma Perini, a iniciativa do Sinpro Goiás, em trazer esse tema, saúde, é uma oportunidade ímpar, principalmente, com a participação de alguns especialistas que puderam passar informações e orientações aos presentes. “Pensem sempre: o que estou fazendo com o meu corpo? O que eu permito que façam comigo?” Para Fga.Thelma Perini, que é membro do Conselho da Apuc, a reflexão é válida para que hábitos e práticas sejam repensados, em todas as áreas da saúde.
Membro do Conselho Fiscal do Sinpro Goiás e uma das organizadoras do evento, a Prof.ª Sônia Maria R. dos Santos encerrou o curso, agradecendo a participação dos docentes e dos especialistas, enfatizando a importância das abordagens e a posição da entidade em realizar a saúde do professor em debate. “Para o Sinpro Goiás é essencial que, além das lutas coorporativas, tratemos com firmeza e preocupação, a formação do professor, no sentido, não só da educação, mas da saúde.”
Ela argumentou sobre as diferenças dos cuidados, prevenção e tratamento em torno da saúde/doença do docente, que segundo ela, são diferentes das dos patrões. “Quando adoecemos, nossas enfermidades são diferentes das dos nossos patrões. Devido as nossas atividades e cotidiano, temos nossas especificidades,” afirmou. Ela reforçou a necessidade de se realizar debates com o tema saúde. “Precisamos trabalhar e divulgar para os nossos associados (as) os melhores métodos de prevenção de doenças, principalmente aquelas, com as quais, os professores estão sujeitos. É preciso ter conhecimento dessas medidas para que sejam exigidas dos patrões”, defendeu.
Fonte e foto: Sinpro Goiás