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Programa imperdível! Prestigie o lançamento da nova coleção da Bordana na noite desta terça-feira (28/05), com Show de Paulinho Pedra Azul

Com o tema “Nas asas do bem-te-vi” a cooperativa de bordadeiras Bordana apresenta o desfile da coleção 2013, o primeiro depois de quatro anos de trabalho. O desfile é resultado de uma parceria entre a cooperativa e o curso de Design de Moda da Universidade Federal de Goiás, com o apoio da Apuc e outras entidades. Os produtos da coleção serão apresentados nesta terça-feira (28/05), às 20 horas, no Shopping Bouganville com a apresentação de Paulinho Pedra Azul, autor da música “Jardim da Fantasia”, que inspirou a coleção.

 

Das mãos de mulheres moradoras do Conjunto Caiçara com foram produzidas delicadeza e cuidado artesanais, capas de almofada, notebooks, batas, camisetas e outros produtos. Remetendo ao cerrado e às tradições, a coleção propõe um passeio por Pirenópolis, cidade histórica de Goiás que guarda em cada pedra, casa, igreja e praça, as belezas e cores da tradição do estado.

Histórias de superação

Por trás de cada produto, a história de superação de mulheres que tiveram a vida mudada desde que Celma Grace lhes fez um convite desafiador: reunir as mulheres do bairro para formar uma cooperativa de bordadeiras. O mais importante, inicialmente, não era saber bordar. Mas ter desejo de autonomia e de encarar desafios. E elas toparam. De lá para cá, se profissionalizaram e, hoje, apresentam o desfile que nasceu de uma necessidade de atender demanda de clientes.

Dor que se transforma em solidariedade. É essa a história da cooperativa Bordana. Em 2007, Celma Grace perdeu a filha Ana Carolina (que inspira o nome da cooperativa). Ainda muito jovem, Carol já despertava os talentos para o desenho e mundo da moda e tinha sonho de ser estilista. Ela se foi, mas o sonho ficou. Celma junto às mulheres do Caiçara se determinaram a realizar um sonho de Carol que se tornou sonho de Cecília, Maria Divina, Rosenélia, Oneida, Ana Rosa e tantas outras cooperadas.

Como Celma, outras quatro mães perderam filhos. Essas mães e outras mulheres moravam no mesmo bairro, mas muitas não se conheciam. Eram simples donas de casa engajadas na rotina doméstica. Hoje em dia, depois das 18 horas e aos sábados, a sede da cooperativa parece ter o mesmo movimento de uma fábrica às 8 horas. Depois de cumprirem as tarefas domésticas, elas trocam as louças pelas agulhas e fogões por computadores. A renda que vem desse trabalho ainda é complementar. Mas desde o início, o lucro da cooperativa já triplicou e o rápido crescimento motiva as bordadeiras a desenvolverem e trabalharem mais.

Fonte: Carolina Skorupski, Assessoria de Comunicação da Apuc com informações de Nádia Junqueira, da Assessoria de Imprensa do Desfile "Nas Asas do Bem-Te-Vi


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