Associação de Professores
da PUC Goiás
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Em entrevista ao Site da Apuc,  o professor Avelino Corrêa, do Departamento de Administração da PUC Goiás, bacharel em Administração pela Universidade Mackenzie (São Paulo) e mestre em Engenharia de Produção com foco em Planejamento e Organização Estratégica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), avalia que a proposta do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade apresentada pela Reitoria precisa ser aperfeiçoada.

 

O professor Avelino Corrêa participou da mesa de debates “PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional da PUC-GO): Participação, Democracia, Integração entre Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão Educativa” promovida pela Apuc nos dias 7 e 14 de abril, com  o objetivo de fomentar a participação democrática dos/as professores/as nos projetos que envolvem Universidade.

Veja, a seguir, a entrevista:

Como o senhor avalia a segunda versão do PDI apresentada pela Administração da PUC Goiás?

Professor Avelino Corrêa: Avalio como algo bom e necessário. Sinaliza que temos perspectiva de que haja um futuro que acontecerá de alguma forma intencionada.  Sugiro que o PDI seja aperfeiçoado em alguns aspectos, principalmente na possibilidade de se apresentar alternativas para o futuro e no envolvimento dos participantes.

Os planos podem ser entendidos como uma forma escrita para comunicar sobre pretensões futuras – o PDI deve ser seriamente considerado porque a comunidade da PUC Goiás possui o hábito de dar crédito ao que se escreve.

O conteúdo do PDI, imagino, seja algo que deva nos estimular positivamente a caminhar rumo ao futuro. Este documento, pelo meu entendimento, não pode ser apenas um simples meio de comunicar formalmente o que se pretende de forma praticamente determinística e única. Mais que isso, deve ser levado muito mais a sério porque tendo nossa comunidade universitária por hábito ler e usufruir das coisas escritas, tem-se habituado também a querer ser parte integrante de sua elaboração, enquanto documento e enquanto proposta de um futuro por ela desejado. É um instrumento para estimulação das pessoas.  Sendo feito apenas para atender a uma solicitação de órgão oficial superior, por uma obrigação normativa, deixa a desejar, por exemplo, na questão de propostas de alternativas. Normalmente, estas não têm sido consideradas nas formas convencionais de planejamento, o que tem comprometido o momento de execução dos planos. Sente-se a falta da elaboração e da apresentação dos chamados Planos B – e de outros tantos que possam ser concebidos, principalmente numa comunidade tão rica de pensadores, como a que se encontra na PUC Goiás.  

O planejamento tem sido relegado a uma função muito técnica e pouco prática, talvez porque o que se planeja são intenções para o futuro e quem somos nós, seres mortais, para antever com segurança esse futuro. De certo modo, porém, me parece que podemos interferir nesse futuro. Há quem proponha que devamos usufruir de nossas possibilidades racionais. Gosto de usar uma frase, ao que sei atribuída aos chineses: “As flores de amanhã estão nas sementes de hoje”. Quando sementes de cravos forem plantadas, será praticamente impossível a colheita de rosas. Na medida em que se determinam quais sementes plantar, determinam-se, consequentemente, quais possíveis flores poderão ser colhidas no futuro. E mais. Para que isso aconteça, além de plantar, ainda teremos de manter o desenvolvimento dessas plantas.

O próprio plano, de certa forma, pode ser considerado como uma semente. Pode ser entendido como uma semente que se está plantando, propondo-se a uma determinada colheita no futuro. Fica óbvio que se um determinado futuro é desejado, ele tem que ser antecipadamente “plantado”. O que estiver escrito no plano vai nos estimular a pensar no que poderemos colher no futuro. Daí o comprometimento do que está proposto no PDI – não dá para plantar uma coisa e colher outra. Daí também a seriedade com que estou olhando a condução desse processo que não apenas produza o PDI, mas que nos estimule a colher o que for proposto. 

Mas como caminhar com segurança em relação a esse futuro? Como acreditar no plano, se tantas variáveis tendem a interferir nos acontecimentos futuros? Uma tentativa de minimizar os efeitos negativos dessas interferências, quando não possíveis de serem eliminadas, é preparar-se para elas – é estar de posse do chamado “plano B”, o plano alternativo. Nesse sentido, tem-se acompanhado as tentativas mais atuais de tratar dessa problemática por meio dos chamados “cenários”.

Cenários são alternativas de possibilidades “antevistas” ou, mais adequadamente, previstas, daquilo que poderá acontecer de bom ou de ruim em momentos futuros. Neles podem constar diferentes propostas apresentadas pelas partes que estão envolvidas no plano. Em nosso PDI podem ser questões tais como: o que o corpo dirigente “enxerga”, o que seus operadores “enxergam”, o que os administradores “enxergam”; o que suas representações de classe “enxergam”, etc. Penso que podemos criar cenários, mesmo que conflitantes, para que tenhamos alternativas dentro de um único plano para a Universidade, senão para o MEC, para que estejamos, no mínimo, atentos a esses cenários. Se eles acontecerem nós poderemos estar preparados para aproveitá-los. Entendo que a falta de alternativas é uma das causas que tem inviabilizado, de um modo geral, as tentativas para a efetivação de planos - e nosso PDI pode avançar por essa via.  

Qual é a importância do PDI estar conjugado e articulado com outros projetos e planos dentro da Universidade?

Professor Avelino Corrêa:  Acredito que esse seja um dos desafios mais difíceis. É um preço que se paga quando se tem Universidade. Se fosse uma faculdade só, alguns poucos cursos apenas, poderia ser mais fácil. Quando se tem áreas com visões e pensamentos diferentes, sinto que é muito difícil chegar a um único plano somente, por isso a proposta de cenários. Eles permitirão agrupar percepções diferentes e contemplar uma quantidade muito maior de idéias e de participantes.

Os humanistas vão “enxergar” o futuro, criar um cenário para o futuro, provavelmente, diferente dos profissionais de uma área mais tecnológica, como por exemplo, a área das engenharias. A mídia tem divulgado esse futuro próximo como sendo muito bom para quem está investindo na área das engenharias, por exemplo. A PUC Goiás parece ter respondido prontamente a isso com investimentos nos cursos de engenharia. Entendo que a efetivação do parque tecnológico seja uma prova disso.

Há uma visão e existem algumas ações, isso é bom.  Só que quando se faz isso por partes, de forma isolada, particularizada, o resultado tende a ter como conseqüência o desequilíbrio do todo, da organização. Vou propor a comparação com um atleta que faça uso das pernas para uma competição: se ele desenvolver apenas uma de suas pernas, na hora em que for competir aquela perna vai proporcionar ao organismo um determinado desempenho e, quando ele apoiar na outra perna, o organismo vai ser exigido de forma diferente; provavelmente o resultado não será dos melhores. Entendo que, no conjunto, talvez o esforço para desenvolver uma perna só seja pior do que manter as duas niveladas, porque, com as duas pernas niveladas, pelo menos, talvez se chegue ao final da competição sem grandes problemas. Em termos de nossa PUC, esse é um desafio que a administração central sempre vai ter, principalmente em uma universidade que se propõe a ter padrões diferentes e ter de desenvolver-se como um todo.

Quanto ao PDI, ou a um plano que abranja nossa instituição como um todo, creio que seja um documento muito “corajoso”. Quando se põe algo por escrito, assina-se embaixo e divulga-se, de certa forma estimula-se a cobrança sobre essa exposição.

Noto que a PUCGOIÁS está se expondo mais, mesmo que tenha a obrigação apenas de expor-se parcialmente por obrigação do MEC. Considero isso muito importante para toda a nossa comunidade, interna e externamente falando, mas também muito comprometedor.

Quando o plano envolve diversas áreas e chega lá nas trincheiras, na sala de aula, no plano de ensino, na atividade, no processo de avaliação e de envolvimento das pessoas, promove desafios. Isso gera comprometimentos. Gerir a PUCGOIÁS parece estar cada vez mais exigindo comprometimentos.  Esse ano parece-me que esforços foram ampliados no desenvolvimento de seus gestores. O plano – o PDI – é um instrumento de apoio ao desenvolvimento dessa gestão. Sendo feito com carinho, mesmo que nesse período estabelecido dentro do plano só nos concentrarmos no fato de avançar no melhor uso do PDI durante essa etapa, já será dado um grande passo para que no futuro ele possa ser ainda mais útil. É preferível fazermos menos neste começo, mas fazermos bem feito e na direção e sentido corretos.

Como é uma caminhada - planejamento é processo; gestão é processo -, eu prefiro que se proponha menos, com metas mais factíveis – quando falo meta é o detalhe próximo da realidade, não somente a intenção, o objetivo, a estratégia – que são coisas que são sentidas, idealizadas. Em conversas com alguns colegas em nosso dia a dia na PUCGOIÁS já disse que o plano fica “um tanto quanto” na intenção. O “I” do PDI parece indicar intenção. Propõem-se grandes objetivos e grandes estratégias para a “operacionalização” das diversas dimensões; mas como isso vai chegar ao detalhe, à efetiva operação? Acredito que as metas devam vir para nós em outros planos, embora me pareça que o órgão oficial (MEC) exija ou proponha que as metas também façam parte do PDI. Sem dúvida, essas metas podem ser apresentadas em outros documentos. Esse conjunto de documentos pode atender tanto a quem nos está cobrando oficialmente quanto a nós mesmos, permitindo a interação das ações e sua possível sinergia. Creio que os detalhes não são de interesse dos organismos oficiais, pois geralmente são questões muito particulares de cada instituição, mas são necessários internamente para que materializemos as intenções.

Está faltando a participação de toda a comunidade universitária?

Professor Avelino Corrêa:  Creio que estamos no caminho certo e isso nos estimula inclusive a dar entrevistas e a participar de debates porque sentimos que a porta está aberta. São coisas que devem passar por um aperfeiçoamento. Não se trata apenas de sonhar, o documento é uma realidade. Por sua vez, o conteúdo do documento tem que ser, cada dia mais, levado cada vez mais para próximo da realidade. Sei que há departamentos mais envolvidos, inclusive me parece que a Reitoria possui esta proposta de envolvê-los aos poucos. Na área em que atuamos, não sinto que tenhamos sido tão envolvidos ainda. Pode ser que, quando e se chegar o nosso momento, tenhamos informações diferentes das que temos agora.

Neste momento trabalhamos com isso em sala de aula com o corpo discente, estimulando-os no sentido de que aprendam sobre a importância de se ter e de se usar um plano. Ao ler o objetivo que consta do PDI que diretamente os afeta (9.6.1. Aprimorar o atendimento ao estudante), e as dez estratégias que detalham esse objetivo, noto uma reação positiva em suas feições. Percebem que aquilo que os envolve está no documento. Boa parte do que ali está nas estratégias tem sido apresentada como críticas ou sugestões nas avaliações institucionais feitas por eles. Então esse documento tem que ser levado a sério porque daqui a algum tempo, poderão vir cobranças.

Se isso não for devidamente considerado, poderão provocar o descrédito sobre os planos de uma maneira geral. Isso pode afetar negativamente a formação profissional de nosso alunado. O processo de planejamento é tratado como um instrumento fundamental para o bom desempenho profissional, qualquer que seja a profissão. Sinto que temos a obrigação de fazê-lo bem feito para que os planos sejam instrumentos úteis para esses nossos futuros profissionais. É uma obrigação moral nossa e mais um desafio sobre o nosso PDI.

Pelo até aqui exposto, sinto-me privilegiado neste momento em poder falar da nossa instituição. Até porque o faço por um instrumento de nossa associação de docentes. Isso é o que podemos até chamar de um diferencial em termos de estratégia: ter um plano, poder mostrá-lo para a comunidade e dela receber críticas e sugestões. Isso não é coisa tão comum na condução de instituições de ensino superior – talvez até por isso haja a imposição do MEC. Só que tanto os docentes quanto os discentes parecem ainda estar recebendo o PDI como uma novidade, mesmo sendo a elaboração de planos institucionais uma prática que já faz história na PUCGOIÁS. Percebo isso no dia-a-dia. Os planos maiores praticamente não são citados. Ficamos limitados quase que exclusivamente aos nossos planos de aula.Talvez a Reitoria possa trabalhar mais isso conosco.

No Departamento de Administração, em disciplinas que tratam de planejamento e de estratégia, um documento  como o PDI terá de ser visto naturalmente de uma forma bem crítica, tanto no sentido negativo quanto no positivo. Creio que isso estimulará a ocorrência de cobranças no futuro.  Fico à vontade em poder falar disso e com alguma satisfação. Melhor do que dizer que “não se tem nada”, podemos dizer que “sim, temos”. Meu entendimento é que a questão seja como melhorar o PDI. Como avançar, como participar.

Sinto que um dos aspectos a ser melhorado é o envolvimento das pessoas com um pouco mais de entendimento do que seja planejamento.

Há uma certa confusão entre plano e planejamento e também entre planejador e executor. Tenho acesso a poucos estudos sobre o tema, mas dizem que de cada cem pessoas, dez a quinze, têm habilidades ou gostam de tratar das questões do futuro. Das mesmas cem, dez a quinze gostam de tratar mais de questões do passado. A maioria, setenta, oitenta delas, gosta mais do aqui e do agora, do já, do neste instante e neste momento.

Se colocarmos alguém para planejar que tenha o perfil para execução, que gosta de resolver agora ao invés de ficar pensando no problema no futuro, ele provavelmente queimará etapas. Logo proporá qualquer coisa.  Na realidade, no dia a dia, lá quando o futuro chegar, ele não seguirá aquilo porque quando foi levado a planejar, pela falta de uma certa habilidade ou interesse natural em tratar com o futuro, ele não “caprichou” nas proposições. Tocará o dia-a-dia e esse parece ser o hábito da maioria das pessoas. Por outro lado, se uma pessoa que não está vivenciando a prática for colocada para planejar, provavelmente vai pensar o ideal, o supra-sumo, o paraíso, porque ela não se atém muito ao que está acontecendo no dia a dia, na realidade do momento. Por sua vez, se alguém que está voltado para o passado é posto nessa situação, ele tenderá a reproduzir sua experiência do passado para que no futuro aconteça algo semelhante, mais previsível, mais controlável.

Não posso afirmar que exista erro nessas colocações, mas o que existe é a necessidade de adequação. A proposta é que devemos envolver mais pessoas que estão ligadas no futuro para conduzir esse processo de planejamento mas não deixar para que elas sozinhas façam o plano. Devem consultar necessariamente os que estão nas “trincheiras”, na “operação”, na realização. E o pessoal que está mais para o passado deve ficar na observação, na crítica, na documentação, porque são pessoas que gostam de observar e registrar o que passou. Essas afirmações decorrem do que temos visto. Pode-se por para planejar pessoas que são sonhadoras; para executar as que são realistas e para controlar as que estão no passado.  Dá para equilibrar isso, mas tem-se que identificar o que é de competência de cada um. Em seguida é necessário que haja coordenação desses comportamentos distintos para que, da interação das apropriadas diferenças se obtenha um resultado mais coerente, mais otimizado.

Existe uma crítica de plantão quanto ao fato negativo de separar-se o executor de tarefas do ato de planejar seu próprio trabalho. O que proponho é que todos participem do planejamento, mas cada qual contribuindo e sendo exigido ao seu nível de competência em termos de conhecimento, habilidades e atitudes. Relevo ainda o fato de que os executores de tarefas da educação, principalmente os operários ou operadores de planos - os docentes pesquisadores ou professores, são profissionais intelectualmente desenvolvidos. Não é toda ou qualquer proposição que será aceita cegamente e assumida integralmente. A participação crítica de tal nível organizacional não tem como ser desconsiderada, sob pena da desmotivação, do descompromisso e do risco da ação não acontecer da forma como foi planejada, inviabilizando o plano e desmoralizando seus planejadores.

Outra questão é a tríplice contenda entre o que se quer, o que se pode e o que se deve. É necessário separar-se aquilo que é dever, é obrigação, que não tem como escapar de fazer, para podermos nos dedicar às duas demais questões. Sem dúvida existem obrigações junto ao MEC e demais organismos reguladores e temos que obedecê-las. Isto deve ficar muito claro nas proposições para que não se perca energia com as coisas que não podem ser mudadas. Em seguida, tudo o que for possível de ser feito, em termos de recursos e de tempo, merece ser tratado como objeto dos nossos desejos, de nossas intenções. Creio que isto resume-se em fazer o que se quer com o que é possível, respeitando-se o que não podemos fugir por obrigação. Aí surgem algumas questões que me angustiam no momento: quais são, claramente, de forma transparente, nossas reais obrigações? E nossas possibilidades, ou seja, claramente também, o que é que realmente – e não apenas intencionalmente - podemos fazer?

Essas respostas nos dariam mais segurança para nosso envolvimento com as propostas de uma universidade que queremos. Aí fica a dúvida mais cruel: será que, a todos os participantes da comunidade com a qual a PUCGOIÁS está inserida, nos é permitido querer? Podemos aspirar à realização de sonhos pessoais inseridos e integrados nessa proposta maior de nossa instituição? O momento é crítico.

Creio que sempre teremos momentos críticos em ambientes universitários. No que diz respeito à elaboração de planos setoriais e ao comprometimento das pessoas, principalmente do corpo docente, neste momento observo com preocupação o conflito com objetivos econômico-financeiros constantes do PDI. Esse destaque aparece quando se propõe “Redução do percentual de gasto com a folha de pagamento” (10.5.3.4). Ao que se sabe, isso tem sido materializado principalmente na forma de redução da força de trabalho, mais especificamente aquela que potencialmente possui mais conhecimento acumulado. Como parte potencial de tal contingente, tenho buscado respostas a três perguntas, de certa forma já citadas: 1) O que devo fazer por obrigação?; 2) O que ainda é possível de ser feito, que não seja por obrigação?; 3) Onde posso aplicar o meu querer individual naquilo que estiver contido nas respostas a essas duas perguntas anteriores? O PDI é uma fonte para minhas reflexões.

Querendo mudar a ordem em que essas questões, a meu ver, nos estão sendo apresentadas, parece exigir uma atitude de caráter político que busque alterações tanto no que estamos sendo obrigados a fazer, quanto nas limitações do que está sendo possível de ser feito. O PDI que aí está pode ser usado como uma fonte importante para a fundamentação de discussões e de tomada de posição diante desses questionamentos. É uma proposta pública. Isso deverá afetar o futuro das pessoas, o que consequentemente também afetará o futuro da PUCGOIÁS e de sua comunidade.

Já se tem o plano. Ele é exatamente o PDI que nos apresentam ou contamos com adaptações e avanços? O futuro é o que já está nele plantado ou ainda podemos interferir com nossas participações? As questões estão aí lançadas.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Apuc


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