Durante a reunião do Conselho Pleno do CEPEA (Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Administração) realizada na quarta-feira (18/12), na qual foi discutida e aprovada a implantação das Escolas na PUC Goiás – que, no total, serão dez - o representante da APUC, professor Orlando Lisita, questionou como seria realizada a escolha dos Decanos (Diretores das Escolas). A resposta dada foi a de que Mantenedora da PUC Goiás não abre mão da indicação, sem que haja consulta à comunidade universitária.
Diante disso, o presidente da APUC fez a declaração de voto afirmando que discordava dessa forma antidemocrática de organização e que iria se abster na votação da criação das Escolas, um vez que o documento acabava de ser apresentado aquele Pleno e ainda não havia retornado às Congregações. A implantação do Projeto Escolas foi aprovada com apenas a abstenção do representante dos/as professores/as.
Aprofundamento das discussões
Logo no início da reunião do Conselho Pleno do CEPEA, houve tentativa de intimidação da APUC com represália, por parte da chefia de gabinete da Reitoria, à entrada da primeira secretária da entidade, Profa. Doutora Lúcia Rincon, para assistir a reunião, contrariando o próprio Estatuto da PUC Goiás, que diz no artigo 24, parágrafo primeiro, que as sessões do CEPEA são públicas. Essa atitude horrorizou a quem soube do fato, promovendo diversos gestos de solidariedade à entidade.
Na avaliação da APUC, a implementação do Projeto Escolas promoverá mudanças estruturais profundas na instituição e, por isso, precisava de melhor conhecimento e amplo debate com a comunidade universitária. A maneira como a proposta foi aprovada, confirma a série de violências praticadas pela atual Reitoria contra a Democracia e liberdade de expressão dentro da instituição – como o processo movido contra a APUC e ASC, em nome dos presidentes das entidades, Orlando Lisita e Carlos Roberto Passos também contra o professor Mardônio Pereira da Silva, pela publicação do artigo “A PUC Goiás e a Torre de Babel”.
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