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Os/as professores/as da PUC Goiás deliberaram, por unanimidade, em Assembleia Geral realizada Sinpro-GO e a Apuc na quinta-feira (12/09), no Auditório do Básico (Área II da PUC Goiás), que as entidades se recusem a assinar qualquer termo ou aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho que permita a demissão de docentes da instituição aos 70 anos. Foi aprovada também a proposta apresentada pela Reitoria de reajuste de 6,5% (seis inteiros, vírgula cinquenta por cento) para 7,5% no benefício concedido aos/às professores/as que aderirem ao PDV (Plano de Demissão Voluntária); bem como a constituição de uma comissão paritária para elaboração de proposta de coparticipação da PUC Goiás no custeio do plano de saúde para a categoria, desde que a Administração Superior da Universidade apresente uma proposta concreta a ser apreciada em assembleia.

Em relação à constituição de um grupo de trabalho, de composição paritária, para discutir e apresentar proposta para o regime de dedicação exclusiva e a expansão da carga-horária de ensino dos/as horistas; a assembleia deliberou pela aplicação dos dispositivos presentes no Acordo Coletivo de Trabalho e no Estatuto da Carreira Docente que já garantem os avanços horizontais na carreira a cada dois anos de casa e por reivindicar a realização de concursos para que horistas, após três anos de efetivo exercício, ascendam ao regime de Tempo Contínuo (TC) e/ou Tempo Integral (TI).

Os/as professores/as também reivindicaram um posicionamento da Reitoria sobre a quantidade e a periodicidade de aplicação da Tabela de Desempenho para a reclassificação docente; sobre a progressão horizontal; bem como os encaminhamentos da discussão sobre a unificação de carreira.

Engenharia

Durante a Assembleia Geral, foi concedida a fala para a explanação de uma aluna do curso de Engenharia Civil da PUC Goiás sobre os problemas enfrentados pelo curso que o levaram a obter a nota dois do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e que ainda permanecem e podem levá-lo ao fechamento; falta de professores/as – que compromete a qualidade de ensino em detrimento do elevado valor das mensalidades e ainda acarreta sobrecarga de trabalho nos/as docentes lotados/as no Departamento. A aluna pediu solidariedade dos/as professores/as ao que a assembleia deliberou continuar lutando pelo concurso público para docentes de tempo integral, pelo funcionamento do plano de carreira e pela elevação do salário de forma a criar condições de trabalho atrativas para a permanência de nossos/as doutores/as e também para atrair novos/as profissionais.

Na Assembleia Geral, foram apresentados ainda outros informes sobre as próximas campanhas a serem desenvolvidas pela a Apuc, entre elas:

- Twitter para o Papa Francisco denunciando a perseguição que a PUC Goiás faz aos/às  idosos/as com a demissão sumária aos 70 anos;

- Twitter para o Papa Francisco denunciando a falta de democracia na PUC Goiás onde a Reitoria é escolhida sem que a comunidade universitária seja ouvida.

Os dois twitaços serão programados após ampla divulgação na PUC Goiás

Veja, a seguir a ata da Assembleia Geral Sinpro-GO/Apuc realizada no dia 12 de setembro:

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL APUC E SINPRO DO DIA 12 DE SETEMBRO DE 2013.

 Aos doze dias do mês de setembro de 2013, às nove horas em primeira chamada e às  nove horas e trinta minutos, em segunda chamada, no auditório da área dois da PUC Goiás foi realizada a assembléia Geral APUC/SINPRO, com o seguinte ponto de pauta: Avaliação do Processo Negocial 2013 e da Prorrogação do mandato da Reitoria; bem como outros informes. Após os cumprimentos da mesa Diretora foi dado início à assembleia da categoria pelo presidente do Sinpro, Prof. Alan Francisco de Carvalho.

Após as considerações feitas por vários/as professores/as sobre as negociações que se arrastam desde o ano passado sem avanços ....

O Prof. Orlando solicitou à assembleia licença de alguns minutos  para que uma aluna do curso de Engenharia Civil da PUC Goiás pudesse informar  sobre os problemas que o curso de Engenharia da PUC Goiás vêm sofrendo desde a nota dois do ENADE, e sobre a possibilidade de fechamento do curso se algumas exigências não forem cumpridas pela Universidade. A aluna fez explanação  sobre as dificuldades do curso,  a falta de professores,  o valor alto das mensalidades e a preocupação com a qualidade do curso que é oferecido aos alunos, por fim do receio da não conclusão do curso 

Os pontos de  pauta  foram colocados em votação aos presentes e foram aprovados por unanimidade, para que o Sindicato dos/as Professores/as e da Associação dos/as Professores/as continuem as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho:   E não aceitar a continuidade da Cláusula da Demissão aos setenta anos de idade; Aceitar o índice de reajuste de seis décimos por cento em primeiro de agosto, não cumulativos; Aceitar o aumento de seis inteiros e cinco décimos por cento para sete inteiros e cinco décimos por cento para o pagamento do  PDV. 

Encerrada a assembleia lavrei a presente ata que será assinada por mim, Primeira Secretária da APUC, pelo Presidente do SINPRO e pelo Presidente da APUC, em Goiânia, aos doze dias do mês de setembro de dois mil e treze.

Profa. Lúcia Helena Rincón Afonso
Primeira Secretária da APUC

Prof. Alan Francisco de Carvalho
Presidente do SINPRO

Prof. Orlando Lisita Júnior
Presidente da APUC

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Fonte: Assessoria de Comunicação da Apuc