Associação de Professores
da PUC Goiás
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Na segunda-feira, dia 17, às 19h30, na Paróquia Universitária São João Evangelista, foi celebrada pelo frei Venildo Trevizan a missa de sétimo dia em intenção da alma do professor e escritor Lacordaire Vieira.  A viúva Sônia Maria Coutinho Santana e a filha Marissol Santana Vieira receberam o conforto dos amigos, colegas e dos alunos do Departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. A missa foi marcada por homenagens.

 

Eunice Aparecida Ferreira, agente de pastoral, iniciou o tributo: “Sua despedida nos remete à complexa mistura de pranto e riso. Nosso pranto é de dor e de saudade, mas a lembrança mais forte que o professor Lacordaire Vieira nos deixa é a do compromisso com a docência, que foi sua maior lição aqui na terra”. 

Em seguida, os alunos do Departamento de Letras andaram até o altar da igreja lendo cartazes com frases e reverências ao homenageado. Flávia Souza Batista, do Centro Acadêmico de Letras, lembrou as palavras de Guimarães Rosa, para quem “As pessoas boas não morrem, ficam encantadas”. “É assim, encantado, que permanece nosso querido professor Lacordaire Vieira para seus alunos”, disse. Depois, foi a vez do aluno Gabriel Ambrósio atravessar o templo dizendo: “Não é de vingança, nem de ambição que a vida precisa; ela apenas precisa das virtudes e do amor. Este foi o legado do professor Lacordaire Vieira”.

A seguir, foi a vez da aluna Roberta Mundim Pena: “O intelectual que nunca ensina, nem partilha o seu conhecimento e a sua experiência não age – é como um desconhecido soldado em um combate”. A aluna Patrícia Lelis Alves Dias Guerreiro relembrou as palavras dele em uma das suas aulas de Lingüística: “Se meu corpo pudesse ficar lá em casa descansando e a minha alma aqui com vocês, eu ficaria feliz”. E a graduanda Jaildes Amanda Gonçalves de Deus, por fim, citou um pensamento dele na sua última aula. “A sua diferença é que faz a sua existência. Cada um é cada um, eu sou único.”

O professor Roque Toscano, em nome do Departamento de Letras, emocionado, apresentou algumas palavras e expressões que definem o professor, o colega e amigo de todos: “Um Idealista, que sonhava com a união e solidariedade, com a valorização da categoria dos professores. Sempre tinha um ponto-de-vista diferente e sinceridade no que pensava. Era fiel a todos os compromissos e com o trabalho em equipe, também muito exigente e coerente consigo mesmo”; e concluiu a reflexão com um fragmento do livro “Detalhes em preto em Branco”, do altivo professor do LET: “Volta à transcrição da escritura e trabalha tranqüilo como o faz há anos seguidos. Nada lhe perturba os traços da letra que desliza firme pelas pautas brancas do papel. Espontânea, livre, sua mão vai de um lado a outro, retilínea, natural, arrastando consigo apenas o raspar da pena na superfície da folha, ininterruptamente, até o ponto final. Quando encerra o trabalho com leve sorriso nos lábios. Era assim mesmo em toda a sua plenitude emotiva e racional. A missão estava cumprida. Podia, assim, encerrar vitorioso“. (VIEIRA, Lacordaire. “Detalhes em preto e branco”, ‘ Amanuense: A loucura’, 4ª Ed., Goiânia: 2011, p. 72).

No final, a homenagem foi marcada por palmas, muitas palmas, para o brioso mestre que se foi.

 

Quem era Lacordaire Vieira

Lacordaire Vieira da Silva, primeiro filho de Benedita Antônia e Geraldo José da Silva, nasceu no dia 25 de maio de 1946, na Fazenda Serra Feia, município de Guapó, Estado de Goiás. Em 1948 sua família muda-se para o povoado de São Pedro, município de São Luiz de Montes Belos, onde permanece até o final de 1949. No ano seguinte, muda-se para a Colônia Agrícola de Ceres, onde vive seu melhor período de infância. Nasce também sua primeira irmã, Heleni, que, de mal súbito, morre um ano depois. Em 1951, volta a residir nas proximidades do povoado de São Pedro, dessa vez na zona rural, onde o pai adquire uma pequena posse de terras devolutas, de onde mais tarde a família é expulsa.

Em 1957 muda-se para Goiânia. Nesse período, devido às dificuldades financeiras por que passa toda a família, abandona os estudos. Para manter-se a si, aos pais e aos irmãos menores, vende pão de manhãzinha e engraxa durante o dia na Estação Rodoviária de Campinas. No ano seguinte, depois de um breve período morando em Trindade, retorna mais uma vez para o povoado de São Pedro. Ainda sem voltar aos estudos, com 12 anos de idade, dedica-se agora à lavoura, como meeiro.

Em l960, muda-se com a família para a cidade de São Luiz de Montes Belos. Com as finanças equilibradas, reinicia seus estudos. Em 1965 alista-se no Exército, deixa a família em São Luiz de Montes Belos e passa a residir em Goiânia. Serve no 10° BC. Nesse mesmo período, cursa a 7ª série na Escola Técnica de Comércio de Campinas. No ano subseqüente, volta para São Luiz de Montes Belos, onde a família reside e tem ali um dos períodos mais importantes da vida cultural. Participa dos movimentos estudantis; é eleito presidente do Grêmio Literário “Américo Antunes”. Retorna a Goiânia no segundo semestre e conclui o primeiro grau no Ginásio Emanuel. Em 1967, depois de breve passagem pelo primeiro ano científico do Lyceu de Goiânia, transfere-se para o Curso “Instituto Rio Branco” onde, como aluno, tem a oportunidade de conhecer Bernardo Élis.

Em 1968 inicia-se no magistério, lecionando no Ginásio Padre Alexandre, de Córrego do Ouro, onde permanece por um semestre, enquanto se prepara para o vestibular do final do ano na Capital. É nesse período que, aproveitando-se da tranqüilidade da vida interiorana, aproveita para ler os grandes escritores da literatura brasileira, dentre eles Guimarães Rosa e Bernardo Elis, com quem havia estudado um ano antes.

No ano seguinte retorna à Capital, é admitido como professor no Ginásio Cultural de Goiânia e ingressa no Curso de Letras da Universidade Federal de Goiás onde, de forma mais direta, convive com escritores já conhecidos no meio literário. Em 1973 ingressa como professor na rede pública de ensino, desta vez lotado na Escola Técnica de Comércio Gonçalves Ledo, Ginásio Cultural de Goiânia e Instituto Joana D’Arc, acumulando também nesse mesmo ano função de instrutor no Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar de Goiás.

Em 1974, transfere-se para o interior, onde presta serviço na Escola de 1º Grau das Obras de São Simão, na divisa de Goiás com Minas Gerais, exercendo nessa unidade de ensino as funções de professor, coordenador geral e, posteriormente, diretor. Nesse período, até meados de 1976, exerce também a função de vice-diretor do Ginásio Municipal de Nova São Simão-Anexo, implanta e dirige a Escola Estadual de 1º Grau de São Simão, além de outras atividades na área de educação naquele município.

No ano de 1976 de volta para Goiânia: no primeiro momento presta serviço como auxiliar administrativo no Colégio Estadual “Presidente Costa e Silva”. Publica poemas pelo Suplemento Cultural do jornal “O Popular”. Ingressa no Mestrado de Literatura da UFG. Em 1977 transfere-se para o Lyceu de Goiânia. Morre seu pai, aos 56 anos, de forma repentina. Ministra cursos extras no Senac, dá cursos de aperfeiçoamento para professores em Pires do Rio. Escreve seu primeiro livro de poemas “Ranger de Dentes”, ainda inédito. No ano subseqüente, ingressa como professor no Colégio Objetivo, onde permanece até 1985. Casa-se em 1979 com Sônia Maria Coutinho Santana e em 1981 nasce sua única filha Marissol Santana Vieira.

Em 1985 ingressa como professor na PUC Goiás. Retorna em 1987 ao Mestrado, interrompido alguns anos antes. Conquista, em janeiro, o primeiro lugar na categoria crônica do 1º Concurso Literário “Cora Coralina”, promovido pelo Departamento Estadual de Cultura da Secretaria de Cultura e Desportos de Goiás em janeiro de 1985. Em 1992 conclui o Mestrado em Letras e Lingüística, pela UFG, com a dissertação “Aspectos Fonético-Fonológicos do Ditongo na Região de Abadia de Goiás”, ainda inédita. Assume também nesse ano a direção do Lyceu de Goiânia. Escreve “Detalhes em Preto e Branco”, com o qual participa da Bolsa de Publicações “Hugo de Carvalho Ramos” em 1994, obtendo menção honrosa da comissão julgadora. Em 1995, publica seu primeiro livro de contos, denominado “Detalhes em Preto e Branco” pela Editora da Universidade Católica de Goiás. Em 1996 conquista o Prêmio Venerando de Freitas Borges, 1º e 2º lugares, com os contos “Parede-Meia” e “Ex-pediente”, promovido pelo Grande Oriente do Estado de Goiás. Obtém menção honrosa no concurso Bolsa de Publicações “Cora Coralina”, com a coletânea de contos “Os Seios de Sofia”, promovido pela Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira (Agepel), do Governo do Estado. Vence o concurso literário Bolsa de Publicações “Hugo de Carvalho Ramos”, com o livro de contos “A Voz dos Vivos”, promovido pela Prefeitura de Goiânia.

Em 1997 publica “A Voz dos Vivos”, coletânea de contos premiados no ano anterior pela Bolsa de Publicações “Hugo de Carvalho Ramos”, o mais antigo concurso literário do Estado de Goiás. No ano seguinte, sai a 3ª edição de “Detalhes em Preto e Branco”, sua primeira obra, publicada em 1995. Em 1999 publica “O Conto Sociológico Urbano”, obra de teoria da literatura, pela Editora da PUC Goiás.

Em 2001 publica seu primeiro livro na área de atuação como professor na PUC Goiás, denominado “Os Níveis de Análise Lingüística”, pela Editora Vieira. Em 2003, ganha, com a obra “O Corpo”, o prêmio Bolsa de Publicações “Cora Coralina”, categoria Geral, promovido pela Agepel. Publica “Os Riscos da Língua”, pela Editora da PUC Goiás, obra também de linguística, de conteúdo didático, voltada mais especificamente para as questões de sala de aula. Nesse mesmo ano publica também mais uma edição de “Os Níveis de Análise Lingüística”, dessa vez pela Editora da PUC Goiás.

Em 2004, lança na 1ª Bienal do Livro de Goiás, pela Agepel, a obra “O Corpo”, coletânea de contos premiados no ano anterior pela Bolsa de Publicações Cora Coralina. Em 2010, lança “Cálix de Flamboyant” (Coleção Prosa e Verso) e “A dança do Condor”, pela Kelps e Editora da PUC Goiás. No dia 5 deste mês, pela Coleção Prosa e Verso, lançou a 4ª edição de “Detalhes em Preto e Branco”.

 

Fortuna crítica

Em 2008 e 2009, quando sua obra “O corpo” foi indicada para os vestibulares da UEG, UCG, UniEvangélica e Fesurv, a professora Maria de Fátima Gonçalves Lima, coordenadora do Mestrado em Letras da PUC Goiás, escreveu para o suplemento cultural de “O Popular” que esse livro “representa o espírito da prosa pós-moderna e, como tal, se afasta da meditação dos conteúdos inequívocos. Ao contrário, as narrativas se mostram plurissignificantes e até, de certo modo,  dotadas de uma  obscuridade fascinante. A magia de suas  palavras e seus sentidos de mistério e silêncio agem de maneira densa, mas seduz o leitor para conhecer o corpo dessa linguagem enigmática.

A arte desse contista goiano demonstra ser fruto de uma construção sistemática, de um  trabalho com a linguagem e seus impulsos, formando  uma arquitetura literária na qual o corpo das palavras servem de base, de tijolo, de cimento e de formas. Pode ser observado ainda, que o labor com a linguagem é uma pré-ocupação do artista –  a inspiração está mais para um desejo de realizar a arte e encontrar a forma exata do corpo-objeto artístico,  de fazer bem feito seu trabalho.

Conforme escreveu, Lacordaire exercita a arte de fazer mediações entre o significante e o significado do signo mágico e alquímico que é a prosa poética e segue a concepção de que o texto literário “é a arte que se manifesta pela palavra, como a música é a arte que se manifesta pelos sons e a pintura pelas cores e linhas”. (Pound, E. (2002) p. 38).

O autor de “O corpo” tem consciência de que a palavra é a matéria-prima da literatura e sua artimanha reside em saber lidar com ela, elegendo, dentre as inúmeras que o léxico lhe oferece, aquelas que valham por si mesmas, em termos de situarem de maneira original as particularidades e especialíssimas circunstâncias que tocam o espírito humano. Daí que a preocupação do leitor de “O corpo” deva ser, sobretudo, descobrir nas palavras todos os significados e sugestões para que elas possam oferecer novas leituras, uma vez que é justamente nesse aspecto que reside o caráter grandioso do texto literário: conectar com perfeição o lúcido e o lúdico, oferecendo com mínimo de termos e expressões o máximo de expressividade e significados, porque o artista da palavra recorre ao “emprego de artifícios tais como a alusão ou a conotação múltipla deixando ao cuidado do leitor o pleno significado; e é também com essa finalidade que a poesia faz o som ecoar o sentido”. (Pound, E. (2002) p. 135).

Ao caracterizar-se o texto literário como um uso específico e complexo da língua, os signos lingüísticos, as frases, as seqüências assumem significado variado e múltiplo. Assim, afastam-se, por exemplo, da monossignificação típica do discurso científico, só para citar um caso.

A literatura, na verdade, cria significantes e fundos significados. Apresenta seus próprios meios de expressão, ainda que se valendo da língua como ponto de partida. Superposto ao da língua, o código literário, em certa medida, caracteriza alterações e mesmo oposições em relação àquele. É um desvio mais ou menos acentuado em relação ao uso lingüístico comum.

Lacordaire Vieira é um artista que segue a lição de Drummond e observa as sete faces da palavra, procura amadurecer a forma, as imagens, a metáfora, para depois dar forma ao seu texto literário. Diante desse ponto de vista posso afirmar que esse autor contempla as palavras com os olhos de um pensador. Assim, percebe-se que existe uma dedicação e uma visão de filósofo da linguagem que não escreve sem primeiro pensar muito. O autor pára, contempla a palavra, cria uma imagem que pede outra, forma uma metáfora, outra metáfora, devagar, com frases curtas, imagens curtas, frases poéticas, pensa todos os “lances de dados” da linguagem, para depois acionar a ação criativa e fecunda, realizando um procedimento que lembra a lição de Mallarmé do Um coup de dés ...” (Um lance de dados) que surge da linguagem poética.

Por esse motivo, a literatura de Lacordaire Vieira não é sentimental, tem um lirismo calculado, filosófico. Seu entusiasmo criador faz lembrar o estro de Mallarmé, pois sua literatura é guiada pelo intelecto, pelo manuseio impulsivo da linguagem, pela substituição da inteligibilidade pela sugestão; realiza a destruição da realidade e da ordem lógica e afetiva normal da história, do discurso, pois desconstrói a ordem da estrutura da narrativa.

Lacordaire realiza seu trabalho com a artimanha de um ourives, mas não é aquele que faz uma simples obra de arte, um simples artesão, é o criador que inventa novidade, cria uma obra para ser contemplada no sentido filosófico, por isso seu texto possui certo hermetismo, pois parece anunciar tal como a famosa esfinge de Tebas: “Decifra-me ou devoro-te”.

 

Em 2010 o professor e acadêmico José Fernandes prefaciou o novo livro de Lacordaire, “A dança do condor”. O prefácio intitulado “A dança das formas no condor” faz a seguinte reflexão sobre a obra do professor do Departamento de Letras da PUC Goiás:

“A arte se faz do nada. Mas, um nada que é tudo, porque a soma dos fazeres no tempo, desde os riscos do caos nos desenhos do verbo. É por isso que vemos, lemos e ouvimos obras de arte tocantes pelo que apresentam de inusitado, notadamente quando realizadas em linguagens em que os signos dançam coreografias aparentemente nunca pronunciadas. As obras de arte que tem como matéria de estética a palavra, normalmente se realizam mediante a agregação de outros signos que instalam aquela substância imprescindível às articulações da linguagem, instrumento porque o ser da personagem se revela. A busca de novas formas de utilizar a linguagem quase sempre redunda em obras de arte literárias em que ela se renova e, em decorrência, revela aspectos inusitados em nível sintático e, notadamente, semântico. Lacordaire Vieira é um destes contistas que não se contentam com o déja-fait e, sendo linguista, não se atém apenas às estruturas da Língua Portuguesa; mas serve de seus conhecimentos para imprimir à linguagem aquele caráter metafísico que só a arte, mormente a literária, lhe confere. Se nos contos de “O corpo” procedeu à conjugação do ser das personagens com a linguagem, naquele nível descoberto por Heidegger em que a língua é a manifestação do estado de ser de que a utiliza, em “A dança do condor” irá seguir aquele principio heideggeriano de que o escritor tem de violar a gramática e, portanto, recriar a linguagem a fim de instalar o estético.

O título do livro, maior que o do conto homônimo, explora já a polissemia do vocábulo dança, uma vez que ele aponta já para a ave e para o ser sempre dançante na existência. Por isso, a dor de condor não se restringe ao pássaro; mas às dores do mundo vivenciadas de forma alegórica pelas personagens, sínteses da condição humana.”

(....)

“Para se sentir a grandeza desse livro, o inteiro “stupore” de suas narrativas, só por intermédio da leitura, pois se trata de um discurso singular, vanguardista, que insere a ficção brasileira na dimensão da cibernarrativa, da ciberliteratura. Sem dúvida, os leitores se sentirão diante de um livro que se transformará em referencial estético da arte literária nacional da primeira década desse século XXI. Por favor, abandonem o espírito provinciano, tendente a valorizar só o que vem do eixo ou da estranja, como dizia Mario de Andrade! Não sejam leitores difíceis! Leiam-no e, depois, me digam!

Finalmente, agradecemos ao contista o privilégio de prefaciar este livro de di-mensões estéticas imensuráveis, decorrência das inusitadas criações de linguagem, incomuns a um linguista, normalmente preso a coisinhas e, em conseqüência, incapaz de penetrar fundo na essência do discurso e a possibilidade de revelar o indizível na língua comum dos homens. Neste momento, não podemos nos furtar a revelar nosso orgulho de ver um ex-aluno brilhar entre os mais expressivos ficcionistas de nossa literatura, pois este prefácio é apenas mínima amostra do que se pode ler nas narrativas singulares e de extrema modernidade do contista Lacordaire Vieira. Parabéns!”.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação da Apuc com informações da Divisão de Comunicação da PUC Goiás


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