É preciso lembrar para que não se repita! A Ditadura Militar, que começou no Brasil com o golpe no dia 31 de março de 1964 que derrubou o presidente João Goulart, durou até 15 de março de 1985, sob comando de sucessivos governos militares. De caráter autoritário e nacionalista, destituiu um Presidente da República democraticamente eleito.
Durante a ditadura, as Universidades do Brasil foram palco de lutas e resistência, centros importantes de mobilização onde Professores/as, Trabalhadores/as em Educação e Estudantes se opunham ao golpe e o desafiavam.
Neste cenário de luta pela democracia no Brasil, nasce, em 1977, a Associação de Professores da PUC Goiás (Apuc). Naquela década, vivíamos um momento de recrudescimento da violência dos militares contra a comunidade acadêmica pela combativa oposição ao regime militar no ambiente universitário. Desde o início da Apuc, ousamos em desafiar o autoritarismo e o cerceamento de liberdade de expressão e, assim, continuamos firmes no nosso propósito.
Nesta data, fazemos também uma referência ao “Monumento aos Mortos e Desaparecidos na Luta Contra a Ditadura Militar”, criação do Professor e Arquiteto Marcus Gebrim, mesmo autor do projeto arquitetônico da nossa Sede.
O monumento é um marco em memória à 15 mortos e/ou desaparecidos/as no período de 1968 a 1979: Arno Preis, Cassimiro Luís de Freitas, Divino Ferreira de Souza, Durvalino de Souza, Honestino Monteiro Guimarães, Ismael Silva de Jesus, James Allen Luz, Jeová de Assis, José Porfírio de Souza, Márcio Beck Machado, Marco Antônio Dias Batista, Maria Augusta Thomaz, Ornalino Cândido, Paulo de Tarso Celestino e Rui Vieira Bebert.
Reafirmamos aqui o nosso compromisso com a Democracia e a Liberdade de Expressão dentro e fora dos muros da Universidade. Ao publicar a imagem deste monumento, estendemos a homenagem a todos/as os/as Professores/as, Funcionários/as e Estudantes da Universidade Católica de Goiás, atualmente PUC Goiás, que lutaram bravamente contra a Ditadura Militar no Brasil. #Apuc #DitaduraNuncaMais #Democracia #LiberdadedeExpressão