Na manhã desta quinta-feira (29/06), as entidades representativas dos/as docentes e dos/as funcionários/as da PUC Goiás - Apuc/Sinpro Goiás e ASC/Sinaae - entregaram, em mãos, documentos ao Arcebispo Dom João Justino, presidente da Sociedade Goiana de Cultura (SGC), que expõem os problemas enfrentados pelas categorias e solicitam audiência com a Vossa Eminência Reverendíssima.
No espaço ao lado do auditório onde o Arcebispo participava do lançamento do Caderno "Conflitos no Campo 2022 – Análise das ocorrências em Goiás", publicação que reúne dados sobre os casos registrados pelo Centro de Documentação Dom Tomás Balduino da Comissão Pastoral da Terra (Cedoc-CPT), professores/as e funcionários/as da PUC Goiás, vestidos de preto, fizeram manifestação com jargões de greve e solicitando a intercessão de Dom João Justino.
Momento histórico
Desde a posse de Dom João Justino na Arquidiocese de Goiânia, em fevereiro de 2022, as entidades tem solicitado audiência com o arcebispo. Em dezembro do ano passado, os/as docentes, em Assembleia Geral realizada no Sinpro Goiás, aprovaram indicativo de greve da categoria caso o processo negocial com a Administração Superior da Universidade não fosse retomado.
Na quarta-feira (28/06) pela manhã houve infrutífera tentativa de mediação no Ministério Público do Trabalho entre as entidades representativas dos/as docentes e a Reitoria. Os/as professores/as estão há três anos sem reajuste salarial, com o anuênio congelado há quatro anos e há dez anos sem Acordo Coletivo de Trabalho.
No caso dos/as funcionários/as, o valor do piso salarial pago pela Administração Superior da PUC Goiás é inferior ao das instituições de Ensino Básico.