Os/as Professores/as do Ensino Superior rejeitaram, por unanimidade, em Assembleia Geral Extraordinária realizada na quinta-feira (1º/12), na Sede do Sinpro Goiás, a proposta do sindicato patronal que pretende acabar com os contratos de TI, aumentar o tempo de hora-aula e intensificar o arrocho salarial com a precarização das nossas condições de trabalho.
Na ocasião, a categoria aprovou a seguinte proposta:
➡️ Reestabelecer a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2017/2019 quanto aos direitos retirados de bolsa de estudos, aviso prévio, janela e retirar a cláusula de concentração de aulas, visto que não constava do texto original.
➡️ Admitir a flexibilização de intervalo interjornada nos seguintes termos:
CLÁUSULA OITAVA - DO INTERVALO INTERJORNADA
➡️ As partes convencionam que o intervalo entre duas jornadas de que trata o Art. 66, da CLT, pode ser flexibilizado pelos estabelecimentos de ensino abrangidos por este instrumento normativo, sob a condição de autorização expressa do docente, desde que em nenhuma hipótese seja inferior a 8 (oito) horas, quando se tratar do período que medeia entre um dia e outro.
➡️ Não acatar as propostas lesivas do patronato materializadas nas cláusulas de aumento de hora-aula para 60, Tempo Integral, intrajornada.
➡️ Demandar o reajuste de um período da inflação, conforme foi enviado na pauta reivindicatória no início de 2022.
➡️ Enviar novo texto de proposta de CCT ao patronato nesses termos.
➡️ Indicação de discutir greve com a categoria caso as negociações não avancem.
A Assembleia Geral Extraordinária do Ensino Superior realizada na Sede do Sinpro Goiás contou com expressiva participação da categoria docente, em especial dos/as Professores/as da PUC Goiás.