No Brasil, mais de 90% da produção científica vem de universidades públicas, onde as pesquisas são feitas com liberdade, para que o foco seja sempre o interesse coletivo e o foco seja na busca por soluções para os problemas da população e do nosso País.
Porém, há setores que, por motivações políticas, ideológicas ou econômicas, desejam sufocar essa liberdade.
O artigo 206, de nossa Constituição Federal, garante a liberdade acadêmica ao prever como uma das bases da educação a “liberdade de pensar, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber” e o “pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas”.
Já o artigo 207, da Carta Magna, também garante “autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial” para as universidades públicas.
Tanto a liberdade acadêmica quanto a autonomia universitária são indispensáveis para o desenvolvimento de pesquisas científicas e novas tecnologias, que não podem ser cerceadas ou orientadas por interesses políticos, partidários ou econômicos.
Em 2022, temos a oportunidade de eleger pessoas comprometidas com a produção do conhecimento e com o desenvolvimento do país. Fique atento e apoie quem defende a ciência.