Associação de Professores
da PUC Goiás
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23.08.2022 POST Valorizacao DocenteAgora que se aproximam as eleições, colocar a educação como prioridade é dever de cada candidato e candidata comprometido com o desenvolvimento do País. Entre todas como pautas educativas, como políticas públicas de formação e valorização da carreira docente e, como relações básicas de educação, devem ser priorizadas nesse momento de acirramento das desigualdades.

Não há como construir a educação no sentido da equidade, sem professores de qualidade e valorizados. E a população brasileira sabe bem disso.

Esse retrato foi capturado pela pesquisa “Educação, Valores e Direitos”, coordenada pelo Cenpec e Ação Educativa, com a realização do Centro de Estudos em Opinião Pública (Cesop/Unicamp) e Instituto Datafolha. No levantamento, os fundos e a oferta dos/as professores/as foram citados como o segundo problema da educação do país, escolas da maior falta de investimentos nas públicas.

A população também reconhece o papel estrutural dos/as professores/as no processo educativo. Exemplo disso é uma constatação de ensino 7 em cada 10 pessoas que podem confiar mais em professores/as do que em militares para trabalhar nas escolas —colocando em xeque a tese de que investir em um modelo militar de educação melhoraria a qualidade do ensino.

Com os impostos pela pandemia, a importância do trabalho docente ficou ainda mais evidente para as pessoas, aponta ainda a pesquisa. Isso porque, com a interrupção das aulas presenciais, muitas famílias sentem falta que a escola e os professores na educação das crianças, adolescentes e jovens. O muita-aprendizagem exige preparação, metodologias e recursos que são inerentes à atuação docente, mas que as famílias geralmente têm.

A educação para os profissionais treinados é um treinamento eficaz para os professores eficientes e ainda para a educação dos melhores profissionais, falhando na adoção de medidas para a valorização e o desenvolvimento dos professores educados que trabalham na educação. básica do Brasil.

Atualmente, o país registra o menor salário para professores em comparação com as 40 nações que integram a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). A média US$ 2 mil por ano frente US$ 49 mil registrados pelos países da organização.

As condições desiguais em que ocorre a formação de professores também impactam na oferta educacional de cada região do país. Dados do Painel de Desigualdades Educacionais no Brasil, produzido pelo Cenpec em 2021 com base no Censo Escolar (Inep, 2015-2020), ilustram uma parte dessa questão. Quando olhamos os dados iniciais, por exemplo, a formação de docentes apenas com ensino médio na zona rural (25%) é mais que o dobro do que na área urbana (10,9%).

A falta de investimento de fatores continuadas, como fatores de crescimento da pandemia de impacto, poucas oportunidades profissionais e de crescimento da pandemia, além do impacto próprio, de impacto emocional em outras formas de impacto, acirram a pré-condição de professores. Por consequência, cada vez menos jovens querem ingressar nessa profissão.

A educação é o eixo norteador de todo o desenvolvimento social, protagonista econômico e cultural das sociedades, e os professores têm um papel nessa história. São eles que fazem a educação acontecer. E, pensando no contexto desafiador de recomposição de aprendizes que temos pela frente, é elementar que os futuros parlamentares priorizam essa pauta em suas agendas políticas. Há que se capacitar e mais poderosas capacitações ao trabalho docente.

No próximo dia 30 de agosto, às 15h, o Cenpec realizará um evento dedicado a esse assunto. É o”#PriorizaAProfessora: A Do Debate do Debate Sobre Educação nas Eleições 2022″. Toda a sociedade civil está convidada a dialogar com especialistas sobre o presente e o básico da docência na educação. no enfrentamento das desigualdades educacionais e na melhoria da qualidade educacional para todas(os) as(os) estudantes do país.

Afinal de contas, tudo começa pelo professor.


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