No próximo dia 1º/12 (quarta-feira), às 15 horas, a diretoria do Sinpro Goiás realizará uma reunião aberta a toda a categoria representada pelo Sindicato para discutir o processo de negociações sindicais com as entidades patronais para o ano de 2022, tendo em vista que nossa data base para fins de reajuste salarial e renovação de Convenções Coletivas de Trabalho, que guardam direitos fundamentais dos/as docentes, é 1º de maio.
Desde 2016, a classe trabalhadora brasileira vive sob ataques articulados pelo capital e governos traduzidos, por exemplo, na Reforma Trabalhista e Reforma da Previdência que rasgaram direitos históricos conquistados pela classe trabalhadora.
Além disso, o desgoverno atual levou a população, especialmente os/as mais pobres, a um quadro de perdas de seu poder aquisitivo sem precedentes neste século. A inflação galopante corroeu o piso salarial e os proventos da categoria docente. A pressão exercida pelo aumento dos combustíveis, gás de cozinha e energia elétrica fez a cesta básica e outros produtos de necessidade para a substância da nossa gente aumentarem vertiginosamente.
No setor privado de ensino, não houve reajuste salarial em 2020 em decorrência do caos criado pela pandemia. Em 2021, os/as professores/as da educação básica conquistaram, por meio do Sindicato, a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, mas o reajuste salarial alcançado não recompôs as perdas acumuladas.
Já os/as docentes do Ensino Superior de Goiás vivem um quadro desolador que causa indignação a quem tem o mínimo senso de justiça. O sindicato patronal que representa os donos de instituições de ensino superior, como, por exemplo, PUC GOIÁS e UNI-ALFA, se recusa a assinar Convenção Coletiva de Trabalho e acordar reajuste salarial há três anos, sob a alegação de que o Sinpro Goiás deve aceitar cláusulas absolutamente degradantes, tais como intervalo de almoço de meia hora, redução do descanso noturno, demissões para além do que a legislação trabalhista reformada já permite, aumento da hora aula de 50 para 60 minutos e reajuste zero nos salários.
Diante desse quadro, é urgente fortalecer a unidade da categoria docente e classe trabalhadora, em geral, para se exigir reajuste justo em 2022, visto que as mensalidades já estão sendo reajustadas desde o ato da matrícula.
Assim, a Diretoria do Sinpro Goiás e da Apuc fazem um apelo a você, Professor/Professora, para participar dessa reunião do dia 01/12, às 15h, para juntas e juntos organizarmos a luta por efetivo respeito e valorização da carreira docente no setor privado.
Faça sua inscrição pelo link a seguir https://forms.gle/JTVnuNqRHvQakPeG9 para confirmar sua participação e receber o acesso à sala virtual. A inscrição é rápida, leva apenas alguns segundos. Divulgue este comunicado também aos/as seus colegas de trabalho. Juntas e juntos somos mais fortes!
Sinpro Goiás e Apuc na luta com você!