Em ofício encaminhado à Reitoria nesta quinta-feira (25/11), a Apuc, ASC e DCE reivindicam que a Administração Superior da PUC Goiás exija para toda a comunidade universitária a obrigatoriedade de apresentação do certificado de imunização – “passaporte da vacina” – para maior segurança de todos/as e estímulo à vacinação, considerando-a como intervenção preventiva capaz de reduzir a mortalidade provocada pela pandemia da COVID-19, bem como proteção necessária com possibilidades de interrupção da circulação do novo coronavírus (SARS-CoV-2).
No documento, as entidades destacam que a vacinação é uma forma de preservar a vida focada no sujeito e no coletivo, sendo que para participar deste coletivo, há que se adotar medidas que preservem a vida de todos e de todas. "De acordo com matéria publicada no jornal O Popular em 04/11/2021, 74 mil jovens - com idade entre 20 e 29 anos - não buscaram os postos de vacinação em Goiânia, o que representa 37% dos 198,7 mil moradores da Capital que não iniciaram o calendário vacinal. Ressalta-se que parte significativa dos/as estudantes da PUC Goiás encontram-se na referida faixa etária", enfatizam.
As entidades deixam claro a grande preocupação com a negligência desse grande público em relação à vacinação e ainda ressaltam o temor de que a quantidade de não vacinados favoreça o surgimento de novas variantes do novo coronavírus (SARS-CoV-2) que podem escapar da proteção oferecida pelas vacinas disponíveis atualmente.
Também citam a medida anunciada, no dia 11/11/2021, pelo Conselho de Administração da Universidade de Brasília (UnB) de que o comprovante de vacinação completa contra a COVID-19 será exigido no retorno das aulas presenciais, previsto para janeiro de 2022.
"Além do “passaporte da vacinação”, solicitamos que a Administração Superior da PUC Goiás ofereça, gratuitamente, a testagem periódica de toda a comunidade universitária para detecção da COVID-19 a cada 14 dias com o objetivo de monitorar os casos na instituição e isolar os/as infectados/as a fim de impedir a transmissão assintomática", completam as entidades, colocando-se à disposição para iniciativas nas quais a vida seja sempre colocada em primeiro lugar.
Veja, o ofício a seguir: