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Estimados/as professores/as da PUC Goiás.

Inicialmente, insta esclarecer que desde o ano de 2013, em virtude da decisão da Reitoria da PUC Goiás de não renovação do Acordo Coletivo de Trabalho entre o Sinpro Goiás/Apuc e a Sociedade Goiana de Cultura (SGC), a referida IES vem adotando o índice de reajustamento salarial da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) assinada pelo Sinpro Goiás com o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior no Estado de Goiás (Semesg), entidade patronal representante das Instituições de Ensino Superior em Goiás.

Em 02/12/2016, o Sinpro Goiás encaminhou ofício ao SEMESG, com a proposta de reajustamento salarial em 1º de fevereiro de 2017 pela inflação medida pelo INPC do período revisado, mais 2,0% a título de ganho real. Posteriormente, em mesa de negociação o Sinpro Goiás ajustou a proposta para 6,0% no total, ao 1º de março de 2017. 

O SEMESG, no entanto, insiste em reajustamento baseado no INPC (futuro) projetado para o período de 1º/05/2016 a 30/04/2017, um índice estimado de 4,43%, sendo 80% (3,54%) a título de antecipação, nos salários referentes ao mês de março e, o restante 20% (0,88%) ao primeiro de maio de 2017, data base da categoria. Números que como vocês podem observar não são aceitáveis para um reajuste que corrija minimamente as perdas salariais dos docentes acumuladas nos últimos quatorze meses, somados desde fevereiro de 2016 quando recebemos a maior parte da correção inflacionária(80%). 

Esta proposta patronal, restrita ao índice inflacionário, projetado para primeiro de maio, rejeitada pela nossa categoria, de evidente prejuízo aos professores e de desvalorização da carreira docente, foi a implementada pela PUC Goiás, como pode-se constatar pelo “Comunicado aos Docentes”, divulgado pela Administração Superior da instituição no dia 21/03/2017. 

Vale lembrar que o reajuste oferecido pela Reitoria aos professores/as da PUC Goiás é muito inferior ao índice de correção das mensalidades por ela aplicado em janeiro de 2017. 

O Sinpro Goiás e a Apuc esclarecem que o processo negocial com o SEMESG está em curso e está mantida a reivindicação de reajuste salarial de 6% (seis por cento) baseada no índice da inflação cheio (reposição inflacionária) e ganho real, para equacionar a defasagem salarial registrada no último ano.

A aprovação ou não do índice proposto pelos patrões é uma decisão soberana da categoria, que o fará de forma coletiva, democrática e transparente em assembleia convocada para esta finalidade. 

E, assim, renovamos os desafios cotidianos de lutar por condições mais dignas de trabalho e de remuneração para o exercício da docência na PUC Goiás – a primeira Universidade do Centro-Oeste – onde atuamos ativamente na sua qualificação e construção diária, ao longo de sua existência.