Das 7.408 bolsas que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) congelou em abril, 43% permanecem suspensas; o governo interino, que tem Mendonça Filho na Educação, alega que 3.221 incentivos foram bloqueados porque estavam ociosos, argumento que é rebatido pelos/as estudantes de mestrado e doutorado, que já avaliam abandonar seus cursos.
De 7.408 bolsas que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) congelou em abril, 43% permanecem suspensas, informa reportagem de Renata Mariz, do jornal O Globo, nesta segunda-feira 1º/08.
O governo interino de Michel Temer alega que 3.221 incentivos foram bloqueados porque estavam ociosos, argumento que é rebatido pelos estudantes de mestrado e doutorado, que já avaliam abandonar seus cursos.
A presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Tamara Naiz, diz que casos pontuais de bolsas sem utilização podem até ocorrer, mas isso não significa que a demanda esteja sendo atendida por completo. Segundo ela, diminuir os incentivos não tem justificativa na atual realidade dos programas de pós-graduação do País.
A Capes disse em nota que não há previsão de reativação das bolsas e que o assunto está sendo reavaliado internamente. A agência disse ainda que "a suspensão das 3.221 bolsas do sistema foi efetuada na gestão anterior".
A suspensão das bolsas de pós-graduação acontece logo após a extinção do programa de bolsas no exterior Ciência Sem Fronteiras para alunos de graduação.
Fonte: Brasil 247