Em defesa de melhores condições de trabalho e salário para todos/as os/as trabalhadores!
A presidenta da Apuc, professora Lúcia Rincon, prestigiou, na quarta-feira (25/05), da manifestação dos servidores públicos do Estado, promovido pelo Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos de Goiás, em frente ao Palácio Pedro Ludovico. A pauta reivindicatória da categoria inclui o pagamento da data-base; pagamento integral do salário no mês trabalhado; remuneração acima do piso salarial para os/as professores/as e Ipasgo para os servidores.
Os/as servidores públicos do Estado protestaram contra a falta de diálogo do Governo Marconi Perillo com os servidores, o não-cumprimento de promessas feitas durante a campanha e a falta de respostas para problemas urgentes que afligem todas as categorias de servidores, como o fim do parcelamento do salário, a data-base e a situação do Ipasgo.
Desde o início do ano, os sindicatos e associações que representam os servidores públicos do Estado e que integram o Fórum tentam, sem sucesso uma audiência com o governador Marconi Perillo. Nesse período, os/as servidores/as foram surpreendidos com notícias desagradáveis, como o parcelamento do salário, as paralisações constantes no Ipasgo, a possibilidade de redução no limite de consultas no instituto e a intenção do governador em não conceder reajuste salarial em 2011.
No caso da Educação, os/as professores/as não viram ser cumprida a promessa de pagamento de um valor acima do piso salarial já no começo do ano e nem possuem expectativas quanto ao reajuste em 2011. A situação dos/as servidores/as administrativos é ainda pior, pois além de não haver perspectivas sobre a data-base, muitos continuam com vencimentos abaixo de um salário mínimo e a Secretaria Estadual de Educação não se manifesta sobre o plano de carreira da categoria.
Ainda na área da Educação, diversas mudanças estão sendo feitas sem o diálogo com os/as trabalhadores/as, levando a uma série de problemas para toda a comunidade escolar, como as novas regras das eleições para diretor, as modulações, os fechamentos dos laboratórios e biblioteca e a suspensão das licenças-prêmio.
Os/as servidores/as não têm sua data-base respeitada há mais de seis anos, acumulando perdas sucessivas. O Governo, desde janeiro, vem parcelando os salários, pagando 80% no final do mês, e os outros 20% só após ser pressionado pelas entidades sindicais que compõem o Fórum.
O Ipasgo já vinha apresentando dificuldades e agora a situação parece ter piorado. Muitos médicos e hospitais estão se descredenciando do plano por falta de pagamento, o que prejudica os/as servidores/as e familiares que se consultavam com esses profissionais. O Governo ainda quer limitar o número de consultas a que os/as servidores/as têm direito em seis por ano.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Apuc com informações das entidades que compõem o Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos de Goiás