Terminou na terça-feira (05/05) a Reunião Regional da Rede de Trabalhadoras da Educação da Internacional da Educação para a América Latina (IEAL), na capital do Chile, Santiago. As educadoras de toda essa região deliberaram sobre a necessidade de políticas públicas que encaminhem mais direitos para as mulheres e pelo fim à violência e às discriminações na sociedade e no mercado de trabalho. “Esse encontro busca fornecer subsídios ao movimento sindical e de mulheres para a elaboração de propostas de políticas públicas que favoreçam um ambiente de construção da igualdade e ponham fim à violência contra mulher nessa região do planeta”, afirma Isis Tavares Neves, secretária de Gênero da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e presidenta da CTB-AM.
Desde a segunda-feira (04/05), a delegação brasileira participou ativamente dos debates, onde se destacaram o combate à violência contra a mulher no Brasil e em outros países. Dez dirigentes sindicais da CTB, da CNTE, da Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino) e de diversos sindicatos espalhados pelo país. O encontro também serviu como preparação para a 10ª Conferência Regional da IEAL. Serão encaminhadas ainda propostas aos documentos e textos do Movimento Pedagógico Latino-Americano. “As educadoras desta região do continente debateram e encaminharam às entidades filiadas muitas propostas de combate à violência, a geração de emprego e como melhorar o acesso ao mercado de trabalho para as mulheres em toda a região”, define Isis.
Neste ano a Rede homenageou a guerreira argentina Stella Maldonado, falecida no ano passado. Stella era secretária-geral da CTERA (Confederação de Trabalhadores da Argentina) e foi voz constante na luta pela igualdade de gênero e em defesa da educação pública de qualidade.
“Saúde, bem estar e respeito às decisões de vida das mulheres independente de quais sejam, é o nosso grande desafio. Trabalhamos a transversalidade da política de gêneros para desenvolver estratégias que ajudem a construir um país melhor para todos, com mais direitos para as mulheres que tanto precisam”, sintetiza Claudia Pascual, ministra de Serviço Nacional da Mulher do Chile.
Fonte: CTB