02.07.2021 Saude da mente e a nova realidadeConduzido pela NOZ Pesquisa e Inteligência em parceria com o Instituto Bem do Estar, o mapeamento “Saúde da Mente e a Nova Realidade” – realizado entre maio de 2020 e abril de 2021 com 1.515 participantes (primeira etapa) e 1.050 (segunda etapa) – investigou o impacto do isolamento social no cotidiano do brasileiro.

O levantamento avaliou questões como hábitos e rotinas; religiosidade; sentimentos e reações físicas; alimentação; e o impacto na libido de casados/as e solteiros/as.

Na primeira etapa da pesquisa, em maio de 2020, o medo era para 72% dos/as entrevistados/as o sentimento que mais havia crescido na pandemia; seguido de 70% que afirmaram estar excessivamente preocupados/as, e 66%, inseguros/as. Em 2021, houve maior incidência de “emotivos/as e muito sensíveis”, com 63% dos/as entrevistados/as. Na comparação das duas edições da pesquisa, excessivamente preocupado/a continua sendo o sentimento com maior aumento na pandemia, 64% apontam estar mais excessivamente preocupados/as hoje; seguido de 63%, mais emotivos/as e sensíveis; 62% sentem mais medo; 60% estão mais inseguros/as – o mesmo índice de mais irritados/as –; 57% estão sem ânimo; 55% mais agitados/as (mesmo índice para os que reportam mais alterações repentinas de humor); 54% têm maior dificuldade de concentração; 47% estão com uma sensação contínua de que algo muito ruim vai acontecer; e 43% estão mais solitários/as. A íntegra da pesquisa pode ser acessada no link: https://www.bemdoestar.org/pesquisa-saude-da-mente-e-a-nova-realidade

A pesquisa Saúde da Mente e a Nova Realidade revela que os impactos financeiros e econômicos, efeitos colaterais de um ano de pandemia, acentuaram alguns sentimentos dos/as brasileiros/as como, por exemplo, a preocupação excessiva. A percepção de maior emotividade e sensibilidade tem atingido um número maior de pessoas, algo que ocorre independente do perfil social ou comportamental. Os níveis dos sentimentos ligados à ansiedade e à depressão estão bem altos e são registrados por um longo período; as mudanças provocadas pela flexibilização do isolamento social – e, consequentemente, a redução do trabalho home office e o aumento da frequência de saídas de casa – apontam para o aumento da insegurança em relação ao contágio, sobretudo, em momentos em que são registrados novos picos. O mapeamento demonstra que as consequências da pandemia ultrapassam o impacto na saúde física: há implicações diretas e relevantes na saúde da mente. 

Para entender o real impacto da pandemia na saúde emocional dos/as brasileiros/as, a organização não governamental Instituto Bem do Estar e a NOZ Pesquisa e Inteligência conduziram a pesquisa Saúde da Mente e a Nova Realidade, que contou com 2.565 respostas de cidadãos/ãs de todas as regiões, idades e classes sociais. O levantamento foi conduzido entre maio de 2020 e abril de 2021, em duas etapas; e integra o projeto Sociedade de Vidro, um olhar contínuo sobre a sociedade brasileira e as fragilidades emocionais. A iniciativa está baseada na produção de pesquisas e estudos qualificados para gerar o máximo de dados compilados de forma consistente e precisa, que darão suporte a ações de reflexão e conscientização.

Segundo Juliana Vanin, fundadora da NOZ Pesquisa e Inteligência e uma das coordenadoras da pesquisa Saúde da Mente e a Nova Realidade, entre os destaques do mapeamento estão as análises propositivas que a diversidade de dados possibilita. “Já se sabe, por exemplo, que depressão e ansiedade são manifestações tanto do pós-covid como das consequências indiretas da pandemia. O mapeamento realizado até aqui identifica esses fatores diretos e indiretos, tornando-se um instrumento relevante para a pauta e estratégia de saúde da mente. Os dados evidenciam, inclusive, os efeitos financeiro-econômicos sobre os sentimentos. Quanto maior o impacto na renda, maior a sensação de medo; além disso, a necessidade de corte de despesas gera interrupção da terapia, justamente quando mais seria necessária essa atenção. O planejamento de estratégias de combate à pandemia deve ser coordenado entre todas as esferas – tanto políticas quanto econômicas –, além de focar no combate ao contágio. O cuidado da saúde da mente começa com essa coordenação, mas deve também ser foco das políticas públicas, com maior investimento e relevância na pauta de saúde”, afirma a economista.

Na percepção de Isabel Marçal, cofundadora do Instituto Bem do Estar, o diferencial da pesquisa está em proporcionar pelo menos cinco minutos de reflexão aos/às participantes sobre os próprios sentimentos e as reações físicas diante da maior crise da contemporaneidade. “Queremos impulsionar o debate, a troca de experiências e a escuta de novas visões e percepções sobre a saúde da mente. E, o primeiro passo é entender como estão nossos sentimentos e quais reações físicas são provocadas em nosso corpo por questões emocionais. A pesquisa proporcionou, por meio do olhar para si mesmo, que levantássemos esses dados, além de outros – citados por Juliana Vanin, com possibilidade de diversos cruzamentos. A partir dos dados levantados e compilados de forma consistente, precisa e plural, poderemos, com a ajuda de especialistas convidados/as, observar as tendências e realizar uma análise propositiva do atual cenário brasileiro da saúde da mente”, avalia Isabel.

De acordo com a análise de Milena Fanucchi, cofundadora do Instituto Bem do Estar, a pandemia veio para "iluminar" diversos problemas da nossa sociedade, entre eles, os transtornos relacionados à saúde da mente, como depressão e ansiedade. “Se, antes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já previa que, em 2020, a depressão seria a maior causa de afastamentos no trabalho – e até 2030 a doença mais incapacitante do mundo –, imagina agora? A pesquisa mostra o aumento de diversos sintomas relacionados tanto à depressão quanto à ansiedade, o que é preocupante. Por isso, é de extrema urgência informar a população sobre os cuidados com a nossa saúde da mente, para assim prevenir, principalmente, a depressão e a ansiedade”, pondera.

Perfil da amostra

No perfil da amostra, 69% de mulheres e 19% de homens cisgênero, 3% transgênicos e outros e 12% não informaram; 76% dos/as entrevistados/as são heterossexuais, 11% são homossexuais ou bissexuais e 12% não informaram. Entre os/as entrevistados/as, 47% têm filhos/as, sendo que 27% têm filhos/as com menos de três anos de idade; 49% estão em uma união estável ou são casados/as; 30% são solteiros/as; 9%, divorciados/as; 1%, viúvo/a e 11% decidiram não informar. A pesquisa contou com 64% de autodeclarados/as brancos/as; 15%, pardos/as; 5%, pretos/as; 3%, amarelos/as; 1%, indígena; e 12% preferiram não informar. Entre os/as entrevistados/as, 78% residem nas capitais do País; 21% moram em periferias; e 86% vivem com uma ou mais pessoas; há uma predominância de respondentes do Estado de São Paulo, somando 79% dos questionários. Na análise da faixa etária, 35% têm entre 30 e 39 anos; 24%, entre 40 e 49 anos; 17% têm mais de 50 anos; e 12%, até 29 anos. No quesito religião, a maioria de 32% se autodeclarou católica; 20% são evangélicos; 17% são espíritas; e 4% pertencem a religiões de matriz africana.

Na escolaridade, 36% têm ensino superior e 36%, pós-graduação; e 20% possuem ensino fundamental ou médio. A análise de renda é bem distribuída, sendo que 19% têm entre R$ 2.501 e R$ 5 mil; 14%, até R$ 7.500; 13% têm mais de R$ 10 mil; 7% dos/as entrevistados/as não possuem renda própria; e 5% vivem, exclusivamente, do auxílio emergencial. Em situação profissional, a amostra traz 34% que têm vínculo empregatício ou prestam serviços de maneira fixa; 11% são de empreendedores; e 29% perderam o emprego durante a pandemia – incluindo os 3% dos que estão fora do mercado de trabalho/procurando emprego e os 9% estão sem ocupação profissional/em busca.

PRINCIPAIS RESULTADOS DA PESQUISA

HÁBITOS E ROTINA

PRAZER - 41% dos entrevistados estão realizando, hoje, mais atividades que trazem bem-estar (leitura, música, pintura, jogos, bordado etc.); para 29% dos respondentes, essas atividades foram reduzidas, atualmente, se comparadas ao período antes da pandemia. Para 28%, a frequência permanece igual. A manutenção de uma alimentação saudável é, para 33% dos entrevistados, maior hoje contra 28% que reportam ser menos frequente do que antes do isolamento.

HORÁRIOS  - Sobre os horários, 24% têm mantido uma maior rotina de alimentação e sono, ou seja, conseguem manter essa prática muito mais hoje do que antes da pandemia; para 32%, a rotina é menor do que antes do isolamento. Destaque para 41% que afirmaram que a frequência é igual.

ATIVIDADE FÍSICA -  Em maio de 2020, 31% dos entrevistados estavam mantendo (ou aumentaram) a prática de atividades físicas; em abril, o percentual subiu para 44%.

SAÍDAS -  Na primeira edição da pesquisa – realizada em maio de 2020 –, apenas 9% dos/as respondentes afirmaram estar saindo cinco ou mais vezes por semana. Com a flexibilização do isolamento, um dos fatores para o aumento da frequência tem sido a queda do home office, ou seja, o retorno ao trabalho presencial. A variação foi de 13 pontos percentuais: de 69% para 56% em fevereiro de 2021. Na análise de 2021, 37% reportaram sair de uma a duas vezes por semana; 24% saem de cinco a mais vezes semanais; somente 17% afirmaram que saem menos de uma vez por semana.

MENTE - Quando perguntados sobre a prática de atividades totalmente ligadas à mente e à rede de apoio, 23% dos/as entrevistados/as apontaram estar praticando mais meditação e 11% praticam yoga; 42% dos/as entrevistados/as estão realizando mais encontros on-line com os/as amigos/as; e 39% com os familiares.

ESPIRITUALIDADE - A análise da prática da religiosidade e espiritualidade mostrou que 29% afirmaram que nada mudou em relação a isso; 19% afirmaram que mudou pouco ou nada; 14% afirmaram que, hoje, a prática é menos frequente que antes do isolamento; e 12% disseram que continua igual, já que não é uma pessoa religiosa. Para 26%, a prática é maior hoje do que antes da pandemia. “Evangélicos/as e praticantes de religiões de matriz africana foram os que mais afirmaram manter uma prática superior a antes do isolamento; 36% e 35%, respectivamente”, detalha Juliana Vanin.

TERAPIA - A análise do atendimento terapêutico mostrou que 35% dos/as entrevistados/as nunca fizeram terapia, mas gostariam; 34% já fizeram, mas pararam; 21% estão fazendo, no momento; e 12% nunca fizeram e não têm vontade. Entre os/as entrevistados/as que estão fazendo terapia, 70% estão fazendo sessão on line – formato que pretendem dar continuidade até o fim da pandemia –; 17% começaram agora como forma de aprender a lidar com a nova realidade; e 14% reduziram o número de sessões. “Vimos que 24% preferiram ou precisaram fazer uma pausa na terapia durante a pandemia. Na edição de 2021, houve um aumento de 14 pontos percentuais nesse cenário, algo que está vinculado à piora da situação financeira”, afirma Milena.

EDUCAÇÃO CONTINUADA - Durante a pandemia, a cada duas pessoas, uma passou a fazer um curso, sendo que 73% dos entrevistados optaram pelo formato on-line e 23% escolheram o híbrido (presencial e on line); para 4%, o formato presencial foi a opção, embora as aulas tenham sido suspensas em algum momento de 2021. Na análise dos cursos, 18% optaram por ensino superior; 55%, por profissionalizante ou livre; 27%, pós-graduação e 2%, outros. Na questão sobre “o quanto considera difícil ou desafiadora a rotina de aulas on line”, 20% acham nada difícil ou desafiadora; 39%, pouco difícil ou desafiadora; 26%, difícil e desafiadora; e 15%, muito difícil e desafiadora. Entre os maiores desafios listados: 93% disseram a concentração/prestar atenção na aula; 67%, administrar o tempo (aulas, tarefas e lazer); 61%, não encontrar os colegas; 29%, estudar sozinhos; e 22% consideram desafiante não ter acesso imediato ao professor para tirar dúvidas.

SENTIMENTOS

MEDO - Em maio de 2020, o medo era para 72% dos/as entrevistados/as o sentimento que mais havia crescido na pandemia, seguido de 70% que afirmaram estar excessivamente preocupados e 66%, inseguros. Em 2021, a maior incidência é de “emotivos e muito sensível”, com 65% dos/as entrevistados/as. “Apesar das pequenas quedas, percebe-se que os níveis de sentimentos ligados à ansiedade e à depressão ainda estão se mantendo altos por um longo período da pandemia”, analisa Isabel. Entre os/as entrevistados/as da segunda fase, 64% apontam estarem mais excessivamente preocupados hoje; 63%, mais emotivos/as e sensíveis; 62% sentem mais medo; 60% estão mais inseguros/as – o mesmo índice de mais irritados/as –; 57% estão sem ânimo; 55%, mais agitados/as (mesmo índice para os/as que reportam mais alterações repentinas de humor); 54% têm maior dificuldade de concentração; 47% estão com uma sensação contínua de que algo muito ruim vai acontecer; e 43% estão mais solitários/as. A análise traz porcentagens de entrevistados/as que “nunca se sentiram assim”; “têm sido igual a antes da pandemia”; e que hoje estão menos do que antes da pandemia. Quatorze por cento dos/as entrevistados/as, por exemplo, nunca se sentiram solitários/as – nem antes nem durante a pandemia – contra 28% que se sentem igualmente solitários/as.

PREOCUPADOS/AS - 64% dos/as entrevistados/as estão se sentindo excessivamente preocupados/as, sendo que 28% reportaram que esse sentimento cresceu na pandemia. A análise do impacto econômico no sentimento mostra que 75% dos/as que estavam recebendo exclusivamente o auxílio emergencial estavam excessivamente preocupados; 77% dos/as entrevistados/as que reportam esse sentimento estão fora do mercado de trabalho; e 85% foram demitidos/as durante a pandemia. A sensação é a mesma para 70% dos que saem de casa até duas vezes por semana. “Quando cruzamos com a prática de atividades, 52% das pessoas que não tiveram alteração no sentimento de preocupação estão praticando yoga (contra 34% que não praticam) e 46%, meditação (contra 32% que não praticam). Os números mostram, portanto, um leve impacto positivo nessas práticas”, afirma Milena.

EMOTIVOS OU MUITO SENSÍVEIS  - 63% dos/as entrevistados estão se sentindo mais emotivos/as ou muito sensíveis, sendo que 25% reportam que essa sensação aumentou muito mais. “Não há diferenças significativas entre os perfis emotivo e muito sensível. Essas sensações atingem de formas diferentes, mas chegam a todos/as com intensidade desde o início da pandemia. Na primeira fase do projeto, em maio de 2020, 65% dos/as entrevistados já se sentiam mais emotivos/as e muito mais sensíveis”, detalha Juliana Vanin.

MEDO -  62% dos/as entrevistados/as estão sentindo mais medo, sendo que 23% reportam que esse sentimento é maior hoje do que no início da pandemia. No cruzamento entre medo e situação financeira, a pesquisa revela que o sentimento é maior entre 75% dos/as que estão vivendo, exclusivamente, do auxílio emergencial e em 72% dos que estão fora do mercado de trabalho. Para 71% dos que precisaram interromper a terapia durante a pandemia, o sentimento é maior. “Novamente, ficam evidentes os efeitos financeiros e econômicos sobre os sentimentos. O desemprego tem um efeito financeiro e atinge diretamente a renda, provocando maior sensação de medo. Além disso, as incertezas e a instabilidade da economia brasileira provocam insegurança quanto ao futuro, inclusive, em curto prazo”, afirma Juliana Vanin. Para Isabel Marçal, esses efeitos também trazem consequências para o cuidado da saúde da mente. “A necessidade de corte de despesas, por exemplo, gera interrupção da terapia e de outras atividades justamente quando essa atenção é mais necessária”, ressalta.

IRRITADOS/AS E INSEGUROS/AS -  Entre os/as entrevistados/as, 60% estão se sentindo mais irritados; essa é a mesma proporção entre os/as que se sentem mais inseguros/as.

REAÇÕES FÍSICAS

Em maio de 2020 já era possível observar o impacto das mudanças dos hábitos e das rotinas nas reações físicas – o que se manteve até aqui, inclusive, sem grandes variações de intensidade nas duas fases da pesquisa. Em 2021, 64% reportam que estão com mais falta de energia, preguiça ou cansaço excessivo do que antes da pandemia; 50% com mais insônia; 49% com mais dores musculares; 40% com mais dores de cabeça; 31% com batimentos cardíacos acelerados (mais do que antes); 28% com mais problemas gastrointestinais; 19% com mais falta de ar; e 12% estão com mais libido (em resposta à questão “como o seu corpo está reagindo”).

TRABALHO, RENDA E IMPACTO DA PANDEMIA

Entre os/as que estão trabalhando, 47% estão no formato home office (sem previsão de retorno ao presencial); 4% estão em trabalho remoto, mas com previsão de retorno; e 5% sempre atuaram no formato de trabalho remoto. Entre os/as entrevistados/as, 14% estão retornando ao local de trabalho em alguns dias da semana; e 15% não trabalham em home office em nenhum momento.

Quando perguntados sobre a renda, 19% tiveram redução por um período (atualmente não) e 24% estão com renda reduzida; 11% afirmaram que tiveram a renda suspensa por um período e 11% estão com renda suspensa no momento.

METODOLOGIA DA PESQUISA - Conduzido pela NOZ Pesquisa e Inteligência – em parceria com o Instituto Bem do Estar –, o mapeamento Saúde da Mente e a Nova Realidade é uma pesquisa quantitativa on-line com questionário de autopreenchimento voluntário. Sem fins comerciais, foi realizada entre de maio de 2020 e abril de 2021 e contou com participação voluntária de 1.515 respondentes na primeira fase e mais 1.050, na segunda etapa. Os dados permitiram mapear os sentimentos, as sensações e mudanças de hábitos e rotinas durante o isolamento social. O perfil da amostra total é composto por 20% homens, 70% mulheres e 10% outros ou preferiram não informar; 75% moradores do Estado de São Paulo e 25% distribuídos por todas as regiões do Brasil e com faixas etárias e renda mensal individuais diversas. O estudo integra um grande projeto do Instituto Bem do Estar, Sociedade de Vidro – um olhar contínuo sobre a sociedade brasileira e as fragilidades emocionais. O projeto conterá estudos para que o máximo de dados sejam levantados e compilados de forma consistente e precisa, além de iniciativas de reflexão e conscientização.

Fonte: Portal EcoDebate


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