A entrada é entrada franca

A Apuc convida os/as professores/as para  a "11ª Semana do Folclore" realizada pelo Instituto do Trópico Subúmido (ITS) de 25 a 27 de agosto, das 8h às 17h, no Memorial do Cerrado, no Campus II da PUC Goiás, com entrada franca. A iniciativa foi criada para divulgar e fortalecer a cultura popular do cerrado, envolvendo diversas gerações num espaço de aprendizagem interativa e sensorial, ampliando a consciência identitária e possibilitando uma reflexão critica sobre valores e sabedorias próprias.

A "Semana do Folclore", que será aberta às 19h do dia 24 deste mês, no Memorial do Cerrado, representa o compromisso da PUC Goiás com o ensino, o desenvolvimento da pesquisa e a preservação da cultura e das tradições na região do cerrado. Os visitantes vão usufruir de oficinas rurais e interativas, minicursos, manifestações folclóricas, apresentações culturais e visitação a esse complexo científico e cultural da Universidade.

Cenário encantado

Raro momento onde diferentes idades e vivências se reúnem em uma grande festa de celebração, a "Semana do Folclore", idealizada pelo ITS, “é um grande encontro entre povos do cerrado ancestral e do cerrado atual, capazes de se ouvir e se apreciar mutuamente. Velhos, crianças e jovens num espaço inusitado, onde diálogos e trocas se tornam possíveis e nos ajudam a pensar o futuro”, destacam os organizadores.

 “Dando vida a moendas, fornos e alambiques, que tão bem recontam nossa história, o Memorial do Cerrado se transforma em um cenário simbolicamente encantado onde, ao som de gaitas, zabumbas, violas, sanfoneiros, cantadores, oficinas rurais e interativas, recebe os visitantes para um aprendizado prático e significativo”. Artistas da terra, grupos de Folia, Catira e Congada darão o ritmo e colorido à fé e à festa, “de onde ninguém sai imune”.

Encontro de gerações

O conhecimento da dimensão cultural do homem da região do cerrado é a principal tarefa do Centro de Folclore e História Cultural do ITS, da PUC Goiás, que pesquisa essa diversidade cultural existente no cerrado, apresentada como um mosaico rico em histórias de cada região. Partindo do pressuposto de que é por meio da memória que um povo se sustenta e para contribuir com a formação das futuras gerações comemora a ‘Semana do Folclore’ não com a dimensão e diversidade que ela merece, mas mostrando a vitalidade que o folclore possui e toda a sua importância nos dias atuais.

A ‘Semana do Folclore’ propicia uma oportunidade de encontro entre gerações e saberes aparentemente isolados. A aprendizagem se dá por meio das linguagens artísticas, lúdicas e não-formais tão prazerosas e necessárias a todos os seres humanos. Ao mesmo tempo, o espaço do Memorial do Cerrado proporciona também a integração dos espaços cenográficos com as manifestações populares do cerrado, gerando um clima histórico que une passado e presente, cultura e meio ambiente encantando crianças, jovens, adultos e idosos. “Busca-se, assim, despertar a identidade cultural própria do cerrado em cada goianiense, experiência que nos engrandece e nos significa rumo a valores mais humanos e responsáveis”, com destaca o professor doutor Altair Sales Barbosa, diretor do ITS.

 

Impacto forte

A "Semana" vem causando um impacto tão forte que meses antes da sua realização as escolas públicas de Goiânia já querem agendar a visita. Vizinhos do Memorial do Cerrado e moradores de todas as localidades de Goiânia, que sabem algum oficio manual ou artístico, aparecem oferecendo seus dons e alegrias. Criou-se ao longo desses anos uma tradição onde durante aqueles dias, naquele espaço, a cultura popular vira centro de referência e importância. Essa valorização tem um impacto profundo em quem participa do evento, que a cada ano cresce e amadurece em sua proposta.

“Despertando nossa riqueza cultural a "Semana do Folclore" vem se transformando num espelho identitário, onde fortalecemos nossos melhores

sonhos e utopias inspirados no passado e buscando soluções para o futuro. Só quem já presenciou é capaz de dimensionar essa experiência”, ressaltou.

 

Programação

Oficinas Rurais

- Rapadura

- Farinha de Mandioca e Beiju

- Sabão de Diquada

- Pinga

- Funilaria

- Seleiro

Oficinas Interativas

- Cerâmica

- Pintura

- Reaproveitamento do Cerrado

- Buriti

- Brinquedos Rústicos

- Bonecas de Pano

- Fuxico

- Instrumentos Musicais de Taboca

- Tipografia

- Reaproveitamento de Resíduos Sólidos (AMMA)

Escola de Circo Dom Fernando (PUC Goiás)

- Perna de Pau

- Bambolê

- Diabolô

- Acrobacias

- Palhaçadas

Manifestações Folclóricas

- Fiandeiras de Goiânia;

- Terno de Congo 13 de Maio, de Goiânia:

- Grupo de Folclore Serra da Mesa, de Uruaçu, GO;

- Grupos Folclóricos de Alto Horizonte, GO;

- Reisado do Tatu, de Correntina, BA;

- Reisado de Sabino, de Correntina, BA;

- Terno das Ciganinhas, de Correntina, BA.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Apuc com informações da Divisão de Comunicação da PUC Goiás


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