Associação de Professores
da PUC Goiás
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Pesquisa inédita feita pelo HSBC em 15 países revela que 79% dos/as brasileiros/as acham que pagar pela educação dos/as filhos/as é o melhor investimento que podem fazer. O/a brasileiro/a tem se mostrado cada vez mais preocupado em investir na educação de seus/suas filhos/as. Na maioria dos pontos esse desejo supera em muito a média mundial, como é o caso de 79% dos/as entrevistados/as no País que disseram que investir em educação é o melhor que podem fazer por seus/suas filhos/as.

A forma como os pais e mães pagam pelo estudo também é importante. No Brasil, 90% dos pais e mães com crianças em escolas privadas utilizam sua renda mensal para quitar essas obrigações. A poupança é a solução de 14% dos entrevistados e outros tipos de investimentos, com 7%, são menos comuns. Os números do Brasil são similares à média global.

“A Educação é uma das cinco necessidades globais das pessoas detectadas pelo HSBC, e no Brasil é igual”, afirma Augusto Miranda, diretor de Gestão de Patrimônio do HSBC. “A pesquisa demonstrou que o tema educação é prioridade para os pais brasileiros, que buscam garantir o futuro e a independência dos seus filhos”.

O Plano Nacional de Educação (PNE) chegou ao Congresso em 2010 e, depois de um longo período de debates na Câmara e no Senado, deve ser votado definitivamente nesta semana.Logo abaixo veja algumas questões discutidas pelo Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, principal articuladora da sociedade civil no Congresso.

O texto teve várias alterações. Qual é a versão final em relação ao investimento em educação? 
No Senado foi aprovado dinheiro público para educação, que incluía todas as parcerias público-privadas.

Por que lutar pelos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para educação pública? 
É fruto de uma conta. Em 2010, o projeto do governo indicava 7% do PIB para educação. Mas os cálculos só apresentavam a expansão de matrículas, não incluindo padrão de qualidade. O problema é que o Brasil sempre expandiu matrículas sem qualidade. Então, incluímos questões de qualidade, como valorização dos profissionais, todas as escolas com laboratórios, quadra, biblioteca. Uma escola que de fato garanta o ensino e a aprendizagem dos/as alunos/as. A luta pelos 10% é pelo padrão mínimo.

Tem um foco grande na valorização do/a professor/a?
A gente prevê que a educação básica custe cerca de 8% do PIB. E 80% disso é para a valorização dos profissionais.

Quais as perspectivas de que esse plano seja cumprido?
A realidade agora é que a educação se tornou um tema mais importante e esse PNE foi construído com base nessa nova composição de participação social. A cada dois anos, o Inep (instituto do governo) vai ter de apresentar relatório sobre andamento do plano, metas e estratégias. Além disso, agora o custo (político) dos governos pela não implementação do plano será maior do que antes, porque só um terço das metas do PNE passado foi cumprido. Demos um passo além no sentido de ter muita participação social.

Clique aqui para ler a pesquisa

Fonte: Assessoria de Comunicação da Apuc com informações da Fitrae BC e do HSBC

Foto: Fitrae BC


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