Associação de Professores
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A amostra faz parte de uma pesquisa feita em 34 países  

Que as mulheres estão dominando o mercado de trabalho, isso não é novidade. Porém, um levantamento publicado, recentemente, aponta informações interessantes sobre a atuação e a hierarquia, delas, na educação. De acordo com os dados divulgados, dos profissionais abordados, 71% são do sexo feminino. Em relação a posição de liderança, nas instituições de ensino, o percentual atingiu o percentual de 75%. O resultado faz parte de uma pesquisa feita em 34 países.

No total, foram entrevistados mais de 106 mil educadores/as, que lecionam nos últimos anos do ensino fundamental. No Brasil, a amostra foi composta por 14.291 professores/as e 1.057 diretores/as de 1.070 escolas. O objetivo do levantamento é comparar, internacionalmente, a opinião de professores/as e diretores/as sobre desenvolvimento profissional, crenças e práticas de ensino, apreciação do trabalho dos/as professores/as, feedback e reconhecimento do trabalho, além de questões acerca de liderança, gestão e ambiente de trabalho.

De acordo com a pesquisa, dos/as profissionais de educação entrevistados, no Brasil, 71% são mulheres, enquanto, nos demais países o numero é de 68%.  Além disso, os dados apontam que no País, 75% dos gestores das instituições são mulheres, e nos outras 34 nações, o número é de 49%.  Confira os dados, no quadro:

O presidente do Inep, Chico Soares, ressaltou a importância de comparar as condições de trabalho e opiniões dos professores brasileiros com outros países. “Esses dados serão incorporados aos dados do Censo Escolar e das avaliações nacionais para que o Inep possa criar quadros ainda mais descritivos da situação educacional brasileira”, disse. Conforme informações da assessoria de imprensa.

Os/as docentes brasileiros/as estão entre os que passam o maior número de horas por semana lecioando. São 25 horas semanais, seis horas a mais do que a média dos países pesquisados. Eles relatam investir 20% do tempo de aula na manutenção da ordem em sala. Essa média, nos países da Talis, é de 13%. Além disso, no Brasil, 86,9% dizem estar, de modo geral, satisfeitos/as com o trabalho. Apenas 13,5% se dizem arrependidos da opção pelo magistério. Outra informação relevante é o índice de satisfação e insatisfação, que registraram as porcentagens de 86,9% e 13,5%, respectivamente.

O levantamento foi realizado pela Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis), através da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e coordenada no Brasil pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). 

Fonte: Leia Já
Foto: Marionaldo Júnior


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